A existência de fantasmas pode ser comprovada pela investigação cientifica?
Fenômenos de aparição podem ser obtidos em condições estritas de investigação em laboratório?
Este é o tema sobre o qual se debruçou, nesta obra, o cientista Alfred Russel Wallace, um dos maiores gênios do século XIX.
Europa, século XIX. Nas duas últimas décadas do século, a questão da vida após a morte incomodava os professores das universidades britânicas. Eles resolveram então criar uma sociedade, que foi batizada de "Sociedades de Pesquisas Psíquicas".
A questão dos fantasmas e da mediunidade estava presente nas revistas e na sociedade. William Crookes já havia publicado seu relatório de pesquisas sobre os fenômenos com s srta. Florence Cook e outros autores famosos, conhecidos no meio científico, defendiam o espiritualismo moderno e tentavam apresentar para as sociedades científicas seus trabalhos de revisão e pesquisa.
Neste clima, a Sociedade de Pesquisas Psíquicas publica um grande volume, chamado Os Fantasmas dos Vivos, em que demonstra a existência da telepatia com um enorme número de casos estudados, mas não trata da comunicabilidade dos mortos. Seriam os fantasmas totalmente explicáveis através da telepatia?
Alfred Russel Wallace, então membro da Sociedade e já reconhecido cientista proeminente, coautor da teoria da evolução das espécies com Charles Darwin e autor de trabalhos e livros naturalistas, resolve mostrar que a telepatia não é suficiente para explicar nem mesmo os casos estudados no livro. Conseguirá ele realizar esta proeza? Será possível mostrar que além dos fantasmas dos vivos, existem fantasmas dos mortos?
Religião e Espiritualidade