Em 'Os homens que mataram o facínora', o jornalista Moacir Assunção revela, depois de uma pesquisa de mais de uma década, as verdadeiras motivações por trás dessa cruzada. Ainda que o livro retrate um fenômeno dos anos 1920 e 30, Assunção faz freqüentes paralelos com os tempos atuais, como comparar a atuação de Lampião com a dos traficantes de drogas. O jornalista também afirma que a polícia paraibana se espelhou recentemente nas volantes, para formar grupos de militares voltados à perseguição de novos bandoleiros. O livro esmiúça também as brigas de famílias que mataram dezenas de pessoas no cangaço e explica a 'acomodação' de Lampião, que não cumpriu a promessa de matar seus principais inimigos por uma questão estratégica.