Os Manuscritos do Mar Morto

Considerado o achado arqueológico do século, os Manuscritos do Mar Morto permitiriam a "descoberta" de uma seita de ascetas que tinha em Qumran, às margens do Mar Morto, sua principal comunidade.
Muito se fala dos essênios, principalmente por causa da sua ligação com Jesus Cristo, que teria convivido com eles. Também se diz que João Batista pertenceu à seita.
Entre outras particularidades, distinguiam-se os essênios por uma posição extremamente crítica em relação aos judeus da época e por prepararem o caminho para o cristianismo.
Geza Vermes traduziu todos os manuscritos liberados ao público pelas autoridades israelenses e estudiosos católicos que cuidam do acervo. Mas a parte ainda interdita representa um quarto dos mil rolos preservados. Sem contar que uma apreciável parte deles não escapou à destruição.
O conhecimento estava nas mãos dos essênios e muitos dos seus textos são cifrados e só poem ser entendidos na íntegra por poucos. Alguns têm caráter profético e abordam o que deverá acontecer no Final dos Tempos: uma grande guerra entre os Filhos da Luz e os Filhos das Trevas.
Graças a esses manuscritos, alguns dos véus do mistério que cerca os essênios puderam ser desvelados.