O livro da codificação espírita, A Gênese, ressalta que os fenômenos nos quais o elemento espiritual tem parte preponderante não podem ser explicados apenas pelas leis da matéria. Talvez, o grande desafio ainda seja desvendar o que os “milagres” significam e o que podem ensinar sobre a vida e a perfeição Divina, que não privilegia nenhum de seus filhos. Quanto aos milagres relatados nos Evangelhos, o livro O Sublime Peregrino, ditado pelo espírito Ramatís, faz comentários importantes a respeito: “O Mestre realizou inúmeras curas e renovações espirituais, que não devem ser consideradas milagres, mas resultantes de suas faculdades mediúnicas. Em virtude de sua elevada hierarquia espiritual e da incessante cooperação das entidades angélicas que o assistiam, tudo o que ele realizava nesse sentido, embora tido por miraculoso, era apenas conseqüência da aplicação inteligente das leis transcendentais”.