Os Padrões de Westminster

Benjamin Warfield (1851-1921), ministro e teólogo presbiteriano, foi um dos gigantes que Deus levantou, em tempos conturbados de Sua Igreja, nos EUA, como um megafone da verdade evangélica. Fez parte do grupo de pastores herdeiros da chamada Old School, os quais lutaram contra a degeneração teológica na igreja da qual faziam parte. Warfield legou, às gerações seguintes, obras fantásticas, algumas das quais já se encontram em português.
O presente e-book é uma palestra ministrada por ele, sob o título O Significado dos Padrões de Westminster como Credo. Foi ministrada “ao Presbitério de Nova York, em 8 de novembro de 1897, por ocasião da comemoração do ducentésimo quinquagésimo aniversário da finalização dos Padrões de Westminster”. Nela, Warfield pretendeu mostrar porque histórica, científica (teológica) e espiritualmente, o Padrões de Westminster devem ser considerados como um Credo. E mais, o porquê de tais Padrões serem tão grandiosos como a expressão credal mais amadurecida da Fé Cristã (e Reformada) que a História já testemunhou. Por isso, optamos por intitular o e-book como: Os Padrões de Westminster: a fé cristã amadurecida.
Ele diz: “No mesmo sentido em que os Credos Niceno e Atanasiano alcançaram a expressão final da Doutrina da Trindade; e a Definição Calcedônia, a expressão final da Doutrina da Pessoa de Cristo; os Padrões de Westminster alcançaram a expressão final dos elementos da religião evangélica”. Sua certeza é que “abençoadas são as igrejas que se alimentam dessa carne”, isto é, que receberam e professam tal herança sólida, fiel, cheia de vida e precisão.
Nessa palestra, Warfield, também, expõe o que está por trás do coração dos que desprezam ou fazem chacota desses Padrões (e de outros bons Credos). No Brasil, mesmo em igreja confessional, há um largo desprezo, obstinada negligência e ferrenha oposição a esses Padrões, sob justificativas simplistas e tolas - à algumas delas, Warfield responde.
Ao mesmo tempo, em tal palestra, Warfield ajuda aos que, já possuindo uma grande consideração por tais Padrões, lidam com ele de forma equivocada, isto é, de forma fria, técnica e especulativa, como se os Padrões de Westminster fossem, apenas, letras ou controvérsias, sem experimentar a vitalidade que eles propõem; sem experimentar relacionamento pessoal com o Deus Trino e o Evangelho que tais Padrões visavam exaltar e apresentar ao mundo.
Que Deus abençõe à Igreja que subscreve tais Padrões; que os que dizem subscrever, mas desprezam-os, na prática e no ensino, sejam encorajados a mudarem de mentirosa postura; e os que, pela graça de Deus, enxergam essa mesma graça em ter Ele provido tais padrões e no-los legado, caminhem encorajados com a disposição coração correta.

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