Cinco jovens, fervilhando de ideias, passam pelas lutas de Maio de 1968 e buscam o sentido da sociedade e da própria vida. Olga, Hervé, Martin e Carole protagonizam amores excessivos, padecem das angústias e opressões de toda uma geração e investem intensamente em novas relações pessoais. Lutam por um novo mundo e experimentam novos modelos na China e em outros países. A linguagem, o erotismo, a loucura e a morte são suas constantes preocupações e são por eles vivenciados de forma intensa e encarniçada. Sonhadores, eles são os samurais de uma sociedade sem sagrado, senso pelo qual se guiavam os antigos guerreiros. Sua experiência, comentada poética e ironicamente pela psicanalista Joëlle, alter-ego de Julia Kristeva nesse roman à clef, pode induzi-los ao erro e à decepção. Mas traz, inequívoca, a nobre marca do Quixotes de todos os tempos.
Literatura Estrangeira