Quando eu comecei a pensar na possibilidade de ser mãe algumas angústias entraram no meu radar. A principal delas era: será que vou saber o que fazer? Claro que
quando você não tem filhos, mas tem alguma arrogância, você sempre sabe o que fazer. Birras? Deixa comigo! Problemas com sono? Não terei! E a lista é infinita. Na verdade, é finita, pois acaba tão logo você descobre que tem um filho a caminho. E fica pequenininha conforme a criança aumenta, fora da barriga.
Mas existem pessoas com o dom de tornar todo esse período cheio de descobertas mais leve e ouso afirmar, até um tanto engraçado.
A Mari é uma dessas pessoas. Queria ter tido esse livro quando eu estava grávida, pois certamente a ansiedade seria menor. Mas que bom te-lo agora, com filhos ainda pequenos, para poder encurtar o caminho que ela mesma já passou.
Criar filhos não é receita de bolo, evidentemente, mas também não é a pior missão da terra, como alguns insistem em fazer parece. Criar filhos é se auto educar e ao ler Padecer no Paraíso? Maternidade em 10 ações você percebe que se educar tem a ver com ouvir as vozes certas no processo. Sim, isso nunca acaba, caro leitor.
O maternar da Mariana deixará o seu mais leve, pois serve para filhos, mas serve sobretudo para os pais. Entender que o erro faz parte da vida, que perdoar e aprender tem a ver com o caminho, torna tudo mais claro, mais orgânico, mais óbvio até.
Eu recomendo para você que tem filhos, pra quem ainda não os têm, mas para você que é filho, pois será um grande presente para a sua mãe, deixá-la saber que você consegue, ao menos um pouco, ver o mundo sob suas lentes de amor e devoção.
Uma leitura de vida.
Religião e Espiritualidade