A América Latina, nas últimas décadas, tornou-se cenário de intenso debate. O verbo encarnado na realidade sofrida da população indígena, negra, feminina e pobre, que reside nas florestas, favelas, periferias e áreas rurais, constrói alternativas sociais concretas a essa sociedade, excludente por natureza, que aí está.
A Teologia da Libertação nasce do clamor do camponês espoliado pelo latifúndio; dos indígenas bestializados pela exploração capitalista; da mulher vítima da violência; do meio ambiente agonizante, vítima da ganância capitalista; dos pobres submetidos a uma vida crivada de injustiças e dos/das trabalhadores/as cansados/as de serem marionetes nas mãos do grande capital, que naturaliza o desemprego, o subemprego e a concentração de riquezas.
A força da palavra enraizada no evangelho libertador torna-se o verbo, ação sócio-transformadora; assim constituiu-se a Teologia da Libertação. O presente trabalho traz à luz a história e a experiência da Pastoral Operária na perspectiva de outro Mundo, justo, fraterno e solidário.