Neste livro, Jacques Derrida, interessado em refletir e questionar temas ligados à contemporaneidade de novas tecnologias, suportes e instrumentos para o texto. Fala também da geopolítica internacional, de sua terra natal, a Argélia, bem como mergulha em Sartre e na revista Les Temps Modernes, aplica sua estratégia de desconstrução no texto de De Man para depurar a questão da culpa e do perdão e reduz o texto impresso a sua mais desmembrada partícula. Os textos, dois ensaios longos e uma coletânea de artigos para jornais, entrevistas, conferências e cartas, são 'uma resposta a um convite, a uma pergunta, a uma inquirição'. Para além de ser o objeto-papel usado para a escrita na máquina de escrever, ele é o significante suporte de interpretações e indagações várias; do lugar das tecnologias ao papel da subjetividade na contemporaneidade; da virtualidade às marcas e às margens da escrita; da globalização às estratégias de exclusão explicitadas na figura dos sem-documentos, dos sem-papéis.