"Pássaro selvagem" conta a história de um menino que termina por migrar para a cidade grande, saindo de uma povoação prativcamente ressurgida das cinzas com a construção da Rio-Bahia. "Paragens" evoca o mergulho em si mesmo de um persogagem que, depois de várias migrações, percorre as ruas inundadas de São Paulo e depois as estações de trem, até seu destino, que é nenhum. Sua última frase é: "Sigo calado, molhado, bestando". "Tiziu" é a história, em primeira pessoa, de um mutilado. Veio para São Paulo, desencontrou-se da vida, perdeu a mão em acidente de trabalho. Daí pensa voltar para sua cidade de origem, no sertão; mas não há mçais retorno: como no caso de Macunaíma, sua tribo se perdeu. Solitário em meio a um povo e parentes que não mais o reconhecem nem ele reconhece, desesperado pela falta da pensão que não chega, deixa-se tomar por um assomo de violência que o levará a seu destino final. Em todas as narrações persiste o motivo do encontro com a morte como se, em meio à mentira do mundo, esta fosse a única verdade.
Literatura Brasileira