Paraisópolis

Paraisópolis José Marques Sarmento


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Paraisópolis


Caminhos de vida e morte




"Eu vi, eu matei, eu esfaqueei! Com as faces amedrontadas, experimentando horrores à presença dos cadáveres mudando sempre de lugar e, às vezes, desaparecendo, se deixa entregar à labuta de cavar a sepultura para enterrar os mortos pendurados à parede, com os braços erquidos e amarrados, de pescoços derreados para um dos lados. Os dois corpos parecem mais um, não fora as duas cabeças pendidas para lados opostos. Visão de horror! Bom seria para os jornais sensacionalistas, as emissoras de televisão e toda a mídia. Estanpado estaria em cores berrantes e letras graúdas na primeira página convidandos os transeuntes e de deliciarem. Em letras grandes e coloridas o texto: Mulher grávida e amante são flagrados e mortos pelo marido."

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