Paraná Negro

Paraná Negro Jackson Gomes Júnior...


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livro compilou a pesquisa que o GT Clóvis Moura realiza desde 2005. Os organizadores do material fizeram uma seleção das fotografias, de autoria de Fernanda Castro Paula e Maria do Socorro Araújo, que integram o acervo do grupo. A publicação apresenta o rosto das pessoas que vivem nessas comunidades espalhadas pelo Paraná e desvela a presença da etnia negra na formação social do Estado. A data foi escolhida por marcar os 120 anos de abolição da escravatura no Brasil.

Ao contrário do que difunde a história oficial, a resistência a escravidão pelos negros foi intensa no Paraná. Ao todo, foram encontrados 90 grupos pelo GT Clóvis Moura, no entanto, somente 36 deles receberam do governo federal o certificado de comunidade remanescente de quilombo. As principais características dos quilombos estão registradas no livro. Nos capítulos são narradas as histórias de formação dos grupos e os traços culturais, como a religiosidade rústica, as organizações para o trabalho, as tecnologias desenvolvidas e a importância das mulheres nessas comunidades.No livro os organizadores explicam que nos quilombos a união, musicalidade e fé estabeleceram um panorama civilizatório diferenciado. Segundo eles, os moradores dessas comunidades não têm interesse no isolamento, os quilombolas reúnem-se até mesmo para realizar pequenas tarefas. A religião também segue esta lógica, na dança de São Gonçalo a promessa feita ao santo é paga de forma comunitária. Caso a comunidade não seja convocada para dançar em homenagem ao santo e a promessa não seja paga, uma “alma penada” cobra do requerente o pagamento da dívida.

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