"Em seu segundo romance, Fernando de Abreu Barreto consegue novamente a façanha de colocar o terror na brutalidade do mundo real. Ele não quer nos levar para castelos antigos ou casas mal assombradas, mas sussurrar em seus ouvidos: cuidado com o que você não vê. O terror está escondido sob o véu da normalidade, retorcendo-se e retroalimentando-se nas ruas, bares e estações de metrô do Rio de Janeiro. Em Paranoide, a narrativa convida o leitor para a mente de dois arquétipos de pessoas comuns que, escondidos nas sombras lançadas pelas próprias obsessões, ultrapassam os limites da loucura" (Trecho do Prefácio, escrito por Pedro Cruvinel).