Partidas

Partidas Vilma Arêas


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"Em 'Partidas', 1976, a luta começa antes, a luta está no cotidiano e, em consequência, a literatura já não é o veículo que doma e embeleza o evento. Isso significa que, ao destaque do cotidiano, passa a corresponder, neste livro, um gesto de extrema coragem. A coragem de dizer a perda, sabendo que ela não se perde menos por ser dita — 'as dores não duram mesmo que as reguemos aflitivamente'. A coragem de reconhecer falsas as promessas de amor eterno, pronunciadas mesmo no instante da despedida — 'quieto, quieto, não és meu semelhante. Iguaizinhos entre são os lados de um quadrado: a geometria é uma abstração'. A coragem de saber ainda que o acerto não passa de uma pausa entre erros — 'situações certas são o vazio admitido entre duas situações erradas'. Não se trata, porém (...) de um pessimismo sistemático, que, em vez de apresentar douradas pílulas, optaria pelas amargas. (...) Trata-se, sim, da disponibilidade em conhecer o instante, em saber que um pedra nunca é apenas uma pedra. Nem o nome apenas um nome. É mesmo por efeito desse corpo-a-corpo com o cotidiano que os 'contos' da autora tanto se diferenciam dos contos, antes se deixando atravessar pela alusão a fábulas infantis e se aproximando da alegoria."

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Leonardo
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06/09/2013 00:30:36
rafae]b]montenegro]f]
editou em:
19/07/2023 16:31:46

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