Paulo e Virgínia foi escrito em 1788, no auge do Iluminismo. Traduzido nas principais línguas do mundo, tornou-se um clássico da literatura universal.
Este romance de Bernardin de Saint-Pierre continua hoje atualíssimo não somente pelo seu valor literário e sócio-cultural, mas também por uma aproximação que com ele possam ter alguns movimentos naturalistas e alternativos da atualidade. É o caso de uma certa volta ao "natural", ao espontaneísmo, como superação da massificação e do artificialismo de nossos dias.
O valor desta obra não esgota aqui. Ela encerra em si um conteúdo profundamente humano e existencial que continua perene e sempre novo, o que faz sua leitura gratificante ainda hoje. Presenciamos uma depauperação em nossas relações amorosas, ao ponto de perguntarmos: ainda existe lugar para os amantes apaixonados e românticos? É possível em nossa sociedade artificial e utilitarista fazer a experiência e um amor realmente gratuito, autêntico e tantoquanto possível isento de banalizações?
É possível amar e ser amado e fazer do amor um encontro existencial e fundamental em nossa vida?
Seja qual for a sua resposta ou a sua opinião, vale a pena ler Paulo e Virgínia. Você encontrará nessa obra a experiência amorosa gratificante, carregada de sentido e de realização humana. Um "insight" profundo daquela eterna busca jamais contida do coração: amar e ser amado em plenitude. Pois somente assim podemos nos realizar como pessoas humanas.
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