Paulo Emílio Historiador

Paulo Emílio Historiador Julierme Morais


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Matriz interpretativa da história do cinema brasileiro




Julierme Morais em sua dissertação de mestrado ora publicada debruça-se sobre a história do cinema brasileiro, a partir da análise do que ele chama de “matriz interpretativa”, concebida por Paulo Emílio Salles Gomes e vislumbrada numa trilogia lançada em 1980 — Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. [...] Julierme inspira-se nas teses de Jean-Claude Bernardet, expostas no livro Historiografia clássica do cinema brasileiro (1995), para confirmar a fragilidade da periodização adotada no Panorama do Cinema Brasileiro: 1896/1966, texto presente na trilogia. Acompanha igualmente Bernardet na desconstrução das “origens harmoniosas” da atividade cinematográfica no país, evocadas de modo idealizado no período a que se atribuiu o epíteto “A bela época do cinema brasileiro”. São três as mortes de Paulo Emílio anunciadas pelo jovem historiador. [...] Paulo Emílio foi convenientemente convertido em monumento do cinema brasileiro, que não se discute como não se lê. Julierme Morais, na esteira de Jean-Claude Bernardet, contesta o mito, ao mesmo tempo em que reforça a mitologia ampliando sua potência política. Isso só sucede aos mortos ilustres, os heróis da pátria, que só a podem servir calados.

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