Atualmente as palavras "outro", "respeito ao outro', "abertura ao outro" etc. começam a resultar um pouco enfadonhas. Há algo que se torna mecânico neste uso moralizante da palavra OUTRO. Mas a questão do outro assumida por Carlos Skliar rareia com as discussões sobre as temporalidades e espacialidades do outro, com as representações e imagens habituais do mundo da alteridade, e tudo isso com o desmesurado e pretensioso propósito de deslizar na chamada "política, poética e filosofia da diferença".