"Pedras de Calcutá é, na sua quase totalidade, um livro de horror. Não o horror irreal de vampiros e monstros - mas o horror real, exacerbado, do dia-a-dia subjetivo e objetivo das pessoas, principalmente (mas não unicamente) da minha geração." É assim que Caio Fernando Abreu, 28 anos, escritor, jornalista e ex-estudante de Teatro e Letras define esta coletânea composta por 21 contos com uma unidade indissolúvel: a documentação das vivências da geração do autor. "Uma geração violentada, colonizada e drogada a partir de 1964", no dizer do próprio autor.