O autor mostra-se atualizado com as correntes místicas que atualmente varrem o mundo, levando boa parte da humanidade as práticas esotéricas, talvez em busca de uma razão que justifique a agitação depressiva da vida atual. A desenfreada corrida pela tecnologia parece ter tirado das pessoas o bom senso de viverem suas vidas de maneira mais espiritual, dispondo-se de tempo para aproveitar o que de belo a natureza lhes oferece. A busca incessante pela propalada qualidade de vida tem eliminado aquilo que existe de mais precioso para o ser humano. Mais exatamente, o tempo. Com o presente romance, Luiz Octávio critica a insanidade do mundo atual, em que o trabalho passou a ser a atividade mais importante que uma pessoa pode praticar na vida.