Sim, podemos tocar o mundo e também tê-lo nas mãos, podemos agredir a outra face e podemos, no assombro da grandeza, estendê-las aos inimigos.
Podemos oferecer e pedir, agradecer e saldar; por elas, podemos festejar ou cobrir nossa face em ato de arrependimento. Podemos, sim, dizer muito sem falar!
Podemos acolher, expulsar ou fazer delas o terminal inquieto de um abraço apertado, abraçar o mundo e agradecer aos céus.
Mas, sobretudo, devemos manter nossas mentes calmas e nossos corações tranquilos para que ao final de cada dia nossas mãos unidas possam vibrar silenciosas em ação de graça, pelos gestos e palavras que nossas humildes e nobres servas lançaram ao mundo e comemorar pelas mãos que naquele dia semearam, com amor, o complicado jardim da vida!
Poemas, poesias