Para pensar fora da caixa é necessário que a Graça volte a ser pedra de toque de toda a espiritualidade e que o exercício teológico leve, até as últimas consequências, o que significa afirmar que Deus ama gratuitamente; que se reverta a tendência de transformar as igrejas em "Bingos" onde muitos buscam mialgres e poucos recebem bênçãos. Ainda, é preciso aprender a situar a espiritualidade numa perspectiva global. Não é possível continuar apostando que Deus prospera os crentes mesmo que gostem de supérfluos mas que ele despreza os miseráveis dos campos de refugiados africanos e das periferias urbanas brasileiras.