São Paulo – 1968.
A grande cidade vive um dos mais tristes períodos da história do Brasil: a ditadura militar. Neste contexto, o idealismo das jovens Vitória e Camila e do jornalista Justo. A presença de Pedro José – vida e profissão respirando justiça. Minas Gerais – São João del Rei. As belas fazendas – o poder dos coronéis, a riqueza das tradições e crenças do século passado. Neste romance, o alento do amor concede uma trégua à violência e à crueldade dos anos de chumbo.
É um livro de ficção que não parece ficção! Seus personagens confundem-se com tipos que lembram seres humanos que constroem suas vidas com o sofrimento do preconceito racial e o peso das tradições da sociedade patriarcal brasileira. Mesmo neste ambiente muitas vezes duro e sofrido, o amor fulgura sob vários ângulos. A obstinação e a força do amor de Helena e Armando; o significado do amor também ao ser humano em Vitória e Pedro. O amor pela comunidade, pelo próprio “eu”, pela família – o amor romântico do jovem, a energia erótica do amor passional e o amor maduro, pleno e refletido.