Persianas

Persianas Miguel-Manso


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«Persianas é um jogo de Tetris onde as palavras encaixam em surpresas sintácticas, arcaísmos, gracejos, piruetas, apóstrofes e auto‑ironias. Joga‑se a questão da casa, da ‘insignificação’ do quotidiano e da domesticidade, do silêncio das coisas: vasos, gira‑discos, sofás, cortinados, telefonias, bules, móveis do Ikea, aquários, termostatos, cinzeiros, lâmpadas, cómodas, guarda‑fatos, frigoríficos. Essa ausência de enredo identifica o instante com a eternidade; desvenda pormenores esquecidos, enigmas cósmicos, formas efémeras; e convida a uma aceitação quase‑adulta, em volta de roseiras e pomares, de gatos, dos amigos e da amada. Joga‑se depois com uma ideia de arqueologia humana, de antiguidade do presente, ou de um passado presentificado em clarões, com clamores estivais e odes familiares. E joga‑se ainda o diálogo com as artes plásticas, que Manso estudou brevemente, e que vigiou literalmente, trabalhando em museus. Acontece assim o jogo dos encontros: com Júlio Pomar ou João Miguel Fernandes Jorge, com o livro Pictures from Brueghel, de William Carlos Williams, com a Bíblia ou o Tarô. E com o entusiasmo jazzístico de Matisse.»
— Pedro Mexia

Literatura Estrangeira / Poemas, poesias

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