O livro traz olhares e sentidos humanistas, mostrando uma poesia crítico-social que jorra na defesa de tudo o quanto seja vulnerável. Ao importar-se com a dor alheia, Gisela também chora a dor da Terra, e verte versos, em resistente revolução. Na obra há estampas de memórias, povoando poemas de possibilidades de voos, na perspectiva de soerguimento. As palavras são puxadas por um metafórico fio azul catártico, que “pinta” o livro de modo a alcançar a representatividade de seres diferentes em suas essências, onde também a autora encontra uma fresta para si.
Literatura Brasileira / Poemas, poesias