pneuma

Fazemos nosso caminho, ou é o caminho que nos faz? A roupagem de Marina, superficialmente, era o que a sociedade valorizava: 33 anos, bem vestida, cabelos longos bem cuidados, engenheira, com um crachá de uma grande empresa. Essa vida, porém, não completava a autora deste livro. Um bom cargo em uma empresa, uma boa casa, uma boa família, — isso não era suficiente para que Marina sentisse pneuma – palavra “de origem filosófica grega, que representa o espírito, a alma, aquele sopro de vida que sentimos ao acordar, quando estamos conectados à nossa essência”. Embora estivesse muito perto do que muitos consideravam sucesso, ela precisava de mais, muito mais.
Em uma quarta-feira, para marcar o início de seu sabático, Marina decidiu deixar para trás o crachá e a roupagem que a caracterizou até ali – inclusive os longos cabelos, que foram completamente raspados. Era apenas o primeiro passo visível de uma transformação completa. Em uma longa viagem, que começa na Índia, Marina Storch narra em detalhes, nesta obra, a sua jornada interior, com uma mochila nas costas, entre Ásia e Europa, rumo ao seu propósito de vida. Mas a busca é somente o começo dessa jornada de coragem — já que, como Marina mesmo diz, “o Caminho sempre nos dá respostas. Sempre”.

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