O controle do poder político sobre a modulação da informação ou da desinformação que chega ao domínio público, e a ação cotidiana dos meios de comunicação de massas sobre o arranjo, a canalização e o controle da opinião da população, não são suficientes. Aqueles que dominam devem aplicar-se com ardor a ligar as emoções, e basicamente o medo, à fabricação de um objeto que seja uma figura de alteridade: o imigrante, as classes perigosas, o marginal, o delinquente, o louco, segundo as necessidades ou as possibilidades da época.
Política