Na apresentação deste livro, ao ser ele lançado nos Estados Unidos, os editores norte americanos classificaram-no como "vigoroso e destemido relato", o que logo o leitor brasileiro perceberá ser verdade. Contada na primeira pessoa, a história é marcada por absoluta franqueza, circunstância que não exclui, quando necessário, certa dose de humor. Ollestad era um jovem advogado da Califórnia quando decidiu dedicar sua vida ao combate ao crime e à subversão. Ingressando no FBI (Federal Bureau of Investigation), começou, no primeiro dia do curso, a se desiludir. Não é, por isso, simpática a imagem que apresenta do famoso J. Edgard Hoover, fato que, reunido a outros, provocou protestos formais do FBI na imprensa americana. De qualquer maneira, julgam os críticos que "este livro precisava ser escrito". Coloca diante do leitor os fatos observados, os frutos de uma experiência, e cada qual que tire as suas conclusões. As restrições do autor à instituição provocam o de bate, o que, sem dúvida, constitui excelente serviço num país em verdade democrático.
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