Por que se Mete, Porra?

Por que se Mete, Porra? Lara Velho


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Por que se Mete, Porra?


Delicadezas de Paulo César Peréio




É o super-homem de Nietszche? Um romance? Um fabulário geral do hospício? As mitologias fragmentadas do discurso amoroso? Ficções de um hombre que vive sem medo da queda? Um gaveta de abismos? A arte do mal-dizer? Retrato do artista enquanto Campos Viejo? Assombrações para encorajar os covardes? Que porra é essa?, como ele mesmo diria, salivando o escárnio e a fome permanente de viver. Não adianta decifrar. Melhor jogar o taco sobre o pano cinza de la vida e pedir a conta. Só vale o escrito - delicadezas de Paulo César Peréio é um quebra-cabeças para crianças passionais que sabem que na vida, como sempre disse o protagonista destas páginas para seus próprios filhos e os seus chegados, É CADA VEZ MENOS. Este livro é um homem gastando os ossos em intermináveis exercícios de nados no seco. Só os delicados e sensíveis... Porra, num explica, diria novamente ele, mirando a bola mais difícil. Mais uma ficha? Tudo bem, só um rápido didatismo: tal livro-álbum é o Peréio fora de cena, fora da fita, fora da marcação escrota da tal arte, o artista cagando para a obra e vice-versa. O cara que escreve fábulas como quem joga sinuca na madrugada da Liberdade e da Augusta. Uma biografia guardada como velhas fotos numa caixa de sapato dum armário edipiano perdido. E se dói, mais um uísque caubói!


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31/05/2012 14:19:09

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