Escombros, documentos e patrimônios viraram cinzas, mas, memórias dos que viveram pelos corredores do Complexo Hospitalar do Juquery, continuam intactas. As páginas a seguir relatarão as experiências e emoções de Tânia Maria Bonvicini, de 56 anos e chefe do grupo de Auxiliares em Laborterapia do Juquery durante 32 (1985-2017). O artista, pintor e morador da Residência Terapêutica de Franco da Rocha, Antônio Rosas Satílio, que por 2 anos e 6 meses (1994-1996) foi paciente do Hospital Psiquiátrico do Juquery. E por último, Walter Farias, de 65 anos, que na década de 1970 passou em um dos primeiros concursos do Juquery e foi admitido como auxiliar de enfermagem, sem desconfiar que a partir de então começava a trilar um caminho onde passaria de funcionário a paciente do próprio local de trabalho.
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