Porta-Lapsos

Porta-Lapsos Poeta Silas de Itararé


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Porta-Lapsos


Poemas




Texto publicado no CMI Noticias: www.midiaindependente.com.br





Crítica:



Neomaldito da Web Lança o Livro de Poemas “Porta Lapsos”



“Ser poeta é a minha maneira

De chorar escondido

Nessa existência estrangeira

Que me tenho havido” - Silas Corrêa Leite



Porta-Lapsos: Poemas de um "neomaldito" que virou livro. Silas Corrêa Leite, afinal, não é tão "maldito"(...) assim?. O Rei da Web virou rótulo ou o cara é agitado na marginália desvairada mesmo? Faz por merecer. Pesquise o nome dele na Internet e você vai ter uma surpresa.



No site www.hotbook.com.br/int01scl.htm você vai ler o e-book de sucesso dele chamado “O Rinoceronte de Clarice”, único no gênero, de vanguarda, pioneiro, com onze contos fantásticos, todos os contos com três finais, um final feliz, um de tragédia e um terceiro final politicamente incorreto, obra que foi destaque na mídia, inclusive televisiva (Metrópolis/TV Cultura, Jornal da Noite/Momento Cultural/Márcia Peltier, etc.) mais interessantes crônicas generosas, poemas inteligentes, ácidas críticas sociais, ensaios cults, resenhas literárias gostosamente diferentes, haicais finos, ficções premiadas de grosso calibre.



Quem é Silas Corrêa Leite, afinal? Isso mesmo: Porta-Lapsos. Escreve como ninguém. Qualquer texto dele que lhe caia nos olhos, você vai sentir a narração maviosa, o delírio poético quase devaneio de altas criações, a poderosa crítica social também. Você já deve ter lido Silas Corrêa Leite, com certeza.



Ele está em mais de duzentos sites, até no exterior. Teórico da Educação e Jornalista Comunitário, tem um monte de cursos, extensões, especializações, adora estudar sempre, mas adora mesmo é ler feito um condenado à vida. Diz que gosta mais de ler e de escrever do que existir. Periga ver?



Perguntei se usa droga: confirmou. Usa a droga da vida. Ele saca rápido. Taí, Porta-Lapsos, pois, ele mesmo diz, citando Dom Hélder Câmara, que escritor é como a cana: mesmo pisado, cortado, ralado, moído, ainda tem que dar açúcar-poemas. Língua afiada. Mão mágica. Poesia-canga. Faça um teste.



Busque pelas obras dele num buscador como o Cadê ou Google. E se prepare para o susto, para a viagem, para o encantamento. Quem é esse sujeito? Escreve sobre Educação com tremenda propriedade, critica o amoral neoliberalismo infame implantado por máfias e quadrilhas no Brasil D.C. (Depois de Collor), e ainda faz poesia que é o de menos? De menos?



Porta-Lapsos é isso: aquarela de seu estilo que varia de poemas epigramáticos a versos pós-modernos, trabalhos hilários, haicais e até alguns trabalhos premidos como o Navios Negreiros, a sua nova inteligente versão histórica que ganhou primeiro lugar num concurso no Rio Grande do Sul, na Fundação Cultural de Canoas, ainda o polêmico Poemas & Poesias (dedicado à Poeta Elisa Barreto), além do espetacular O Estatuto de Poeta que viaja pela net em versões em português, inglês e espanhol.



A Revista Veja pesquisando nomes pops na mídia virtual, destacou-o entre os mais cotados, mais reconhecidos, mais divulgados e mais acessados, até mesmo roubado ou viajando pela net como se de autor anônimo, imagine só. Mas é dele.



Quem o lê jamais esquece. Fica totalmente a seu favor, fica adorando sua loucura-lucidez, jamais despreza seu talento e estilo todo próprio de dizer na lata o que lhe cabe como metáfora, parafraseando Gilberto Gil .



Extremamente coloquial às vezes, solta lá uma pérola tipo: “Era tão mal-falada/Tão mal-falada/Que só tinha uma saída/Ir morar lá na Índia/E então ser sagrada(...)” E ainda tem trabalhos publicados no exterior como o fragmento poético que saiu nos Estados Unidos (To Be), “Hora do Ângelus” (saiu na Itália), ou ainda “Lembrança” que saiu em Portugal numa antologia literária do Instituto Piaget.



O livro Porta-Lapsos bancado pela Editora All-Print, Coleção Poesia Brasileira Contemporânea é isso, uma bela capa, a bela história do autor, fotos suas, cara e coragem, seus prêmios, sua veiculação na mídia televisiva e mesmo na grande imprensa também, agora o segundo livro de versos magnânimos, enquanto livros de contos loucos e fora do sério, além de romances surreais aguardam avaliação das chamadas grandes editoras do eixo Rio-São Paulo.



Ler pra crer? Ler para adorar.



Inventariando Porta-Lapsos, é uma partilha daquele que, certamente destronará os água-com-açúcar do Século XXX com sua ficção-angústia, seus poemas visionários, seus romances que carregam as amarguras desses tempos atribulados de uma globalização que mundializou a miséria por intermédio de máfias e quadrilhas do insano império americano que ele venenoso tacha de “capitalhordismo americanalhado”.



Silas Corrêa Leite diz que escreve porque não lhe ensinaram a existir.



Salvo do incêndio, inventariante de escombros e escambos, ele vai detonando tudo o que assim invalida humanismos.



Ele tem bala na agulha. Leia-o e babe. E saia-se de si.



Fique com o que pensar.



Viver intensamente dói?



Quando você o descobrir, vai ficar amarrado e ser cobaia da alma dele. Porque ele põe a alma no que escreve. Por isso tudo o que escreve nos toca, nos assusta com emoção, nos varre o peito, nos oxigena o juízo, nos chuta a comodidade, nos resgata o zelo íntimo, nos aponta cara a cara a triste carência espiritual que nos limita muito e diz tudo.



E dizer muito não é mesmo o que todo bom escritor quer?



Anna Carolina Xavier

ancaxa@ig.com.br



DADOS DO LIVRO

Porta-Lapsos, Poemas

Autor: Silas Corrêa Leite

Site pessoal: www.itarare.com.br/silas.htm

E-mail: poesilas@terra.com.br

Editora All-Print

www.allprinteditora.com.br - E-mail: all-print@uol.com.br




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25/03/2009 21:43:12

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