Pós-história

Pós-história Vilém Flusser


Compartilhe


Pós-história


Vinte instantâneos e um modo de usar




A pós-história está raiando. Está raiando em duas formas: na da estupidez dos aparelhos programadores, e na forma da estupidez dos bárbaros destruidores de aparelhos. Mas, em meio de tal maré de alienação desenfreada, continuamos abertos para a realidade concreta, a qual vivenciamos, atualmente, sob forma da solidão para a morte. Não apenas sob forma da nossa própria solidão para a morte do outro. A despeito da maré que nos cerca, e que vai engolindo-nos, estamos abertos para tal reconhecimento de nós próprios no outro. Não mais, por certo, na sociedade, mas na solidão do ensimesmamento. Somos, em tal sentido duplamente negativos, abertos para o amor que omnia vincit. Por certo: somos programados para sermos homines ludentes. Mas isto não implica necessariamente sermos programados apenas para sermos funcionários robotizados, objetos. Podemos, igualmente, ser jogadores que jogam em função do outro. Destarte podemos, de robôs, passar a ser novamente "imagens de Deus", pela porta de serviço. Romper a simbolização alienada e retornar à experiência concreta da própria morte no outro. Retornar, em suma, para sermos homens.

Filosofia / Sociologia

Edições (2)

ver mais
Pós-história
Pós-história

Similares

(3) ver mais
Pós-história de Vilém Flusser
Vampyroteuthis Infernalis
Língua e Realidade

Estatísticas

Desejam2
Trocam
Informações não disponíveis
Avaliações 5.0 / 7
5
ranking 100
100%
4
ranking 0
0%
3
ranking 0
0%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

55%

45%

negomano
cadastrou em:
07/02/2012 20:49:47

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR