Presente de Sangue (Sangue e Sombras)

Século XVI.

O estabelecimento das Capitanias Hereditárias pela coroa portuguesa empurra as tribos nativas cada vez mais para o interior do continente, impedindo ao mesmo tempo o acesso de exploradores de outras nações europeias à costa brasileira.

Tribos guerreiras, como os peroaras, do tronco cultural tupi, não gostam nada disso, e lutam com unhas e dentes, até mesmo aliando-se a antigos rivais ou a nações europeias como a França.

Nesse ínterim o diplomata francês Jacques Jons-Villon tem sua lealdade testada pelo líder peroara: deve consumir a carne de um prisioneiro português cativo numa gruta. Mas o que ele encontra é algo tão poderoso que parece mais demônio do que homem... E o poder é sempre atraente.

Será que a corrupção física vale a pena na luta para expulsar os portugueses da costa? Isso é algo que apenas os peroaras podem decidir.

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