Primeiro Livro dos Amores

Primeiro Livro dos Amores Ovídio


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Primeiro Livro dos Amores





Publius Ovidius Naso ou, simplesmente, Ovídio (Sulmona [Abruzos, Itália], 43 a.C. – Tomis [Constanţia, Romênia] c. 17 d.C.) é o último grande poeta elegíaco romano, figurando ao lado de Catulo, Tibulo, Propércio, e Galo, precursor do gênero. Além da elegia, poema de lamentação, dedicou-se também à épica e à poesia didática. Quando jovem estudou retórica e declamação em Roma e aos dezoito anos foi enviado por seu pai a Atenas. Por decisão do imperador Augusto, é exilado em 8 d.C. na cidade de Tomis, no Ponto Euxino (atual Mar Negro), por razões que desconhecemos. Afora sua obra de estreia, os Amores, o conjunto da sua produção poética conta com Arte de amar, um manual para guiar homens e mulheres na conquista amorosa; Heroides, cartas de personagens mitológicas e históricas a seus amados; Remédios contra o amor, um manual para tratar da paixão amorosa; Cosméticos para o rosto da mulher, poema que ensina como realçar a beleza a fim de cativar um amante (esses poemas se destacam pelo seu conteúdo marcadamente elegíaco); Metamorfoses, poema épico com relatos de seres da mitologia que sofreram transformações; Fastos, poema cívico com calendário das festividades romanas. A produção do exílio foi curta, porém intensa. Tristes, poemas que narram eventos sobre a vida do poeta, pedem escusas por possíveis exageros, discutem poesia etc.; Epístolas do Ponto, cartas escritas a amigos influentes em Roma, a fim de conquistar o perdão de Augusto; Contra Íbis, pequeno poema invectivo contra provável delator do poeta.

Primeiro livro dos Amores compõe a primeira parte de sua obra de juventude, Amores, que como o próprio autor indica no poema de abertura, sofreu edição tardia e passou a contar apenas com três livros. Os poemas, próprios da elegia erótica romana, trazem em geral a voz de um poeta jovem que, como eu-lírico, desenvolve temas que eram próprios dos epigramas, da Nova Comédia e da poesia iâmbica, tais como os conselhos de uma velha ébria, os cabelos de uma mulher ao envelhecer, o elogio ou vitupério de serviçais que ajudam ou dificultam o amor, o amante que não compreende a cobrança exigida pela prostituta, ou até mesmo o próprio gênero elegíaco e seus breves poemas coroados com murta, a planta dedicada a Vênus, e sua relação com a grandiloquência da épica.



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Juliana
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11/07/2011 16:23:37

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