Psicofarmacoterapia na Infância e Adolescência ganha sua expressão ao promover o entendimento que a criança portadora de transtorno psiquiátrico não o é, em realidade, como se poderia pensar do ponto de vista orgânico e funcional e muito menos psicológico-existencial um pequeno adulto e, portanto, a medicação a ser prescrita não dependerá apenas do conhecimento da doença e do fracionamento da dose do fármaco, segundo a orientação do bulário.
Ou seja, o modelo de diagnóstico e conseqüentemente de tratamento deve considerar a criança como um indivíduo próprio em seu mundo: psicológico; biológico; existencial; orgânico; funcional e social.
Como vencer, então, o modelo de tratamento adultomorfo? Por certo, seguindo o entendimento preconizado no presente trabalho, o qual tratamento deverá ser realizado especificamente pelo Psiquiatra da Infância e Adolescência, e não pelo de adultos.
Neste sentido; o presente livro: Psicofarmacoterapia na Infância e Adolescência inteligentemente aborda dois principais conceitos e fatos científicos:
• A decisão de se medicar a criança;
• Os mecanismos biológicos próprios da criança facilitadores da compreensão da doença mental e da prescrição do psicofármaco.
A partir desta exposição o livro segue-se com o estudo de cada transtorno e da medicação indicada.
A obra apresenta 2 Editores; 21 Colaboradores e 16 capítulos distribuídos em 358 páginas constituindo, sem sombra de dúvida, trabalho de referência e de adoção obrigatórias em sua especialidade.