Silvestre

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Resenhas - Silvestre


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Mah 19/08/2020

MUITO BOM
Cara, visceral, não esperava nem 1% do que me foi entregado, o folclore apresentado, os desenhos que remetem a natureza, crua. Fiquei mais feliz em saber que é de um autor brasileiro, não hesitem em ler.
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Luisa Jordana 03/12/2020

Silvestre
A verdade é que não tenho muito o que falar sobre a história dessa HQ. Inicialmente, achei que ela tomaria um caminho, narrando a trajetória de um personagem solitário, teoricamente na fase final da sua vida, vivendo da forma mais natural possível, em conexão com a natureza à sua volta. O desenho impressionante ajuda o leitor a embarcar nessa atmosfera, é como se estivéssemos ali com o personagem, sentindo o vento frio no rosto, ouvindo o agitado silêncio da floresta, pulsando de vida, se sentindo só e ao mesmo tempo em companhia de toda a fauna e flora silvestre.
Mas no meio do quadrinho, a coisa começa a desandar. Seres sobrenaturais e tortas me deixaram confusa e tentando acompanhar tudo aquilo através do pouco texto e das lindas imagens. O final foi o que mais me chocou, mas me trouxe a simbologia do que o homem representa na natureza. A mão que alimenta é a mesma que destrói sem piedade. Enfim, acredito que isso é tudo o que posso expressar depois dessa leitura fascinante e levemente perturbadora, onde imagino que cada leitor terá uma experiência única.
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Lucas Lima 18/02/2021

natureza humana
'Silvestre' é o retrato da natureza humana. É a caminhada de um velho na natureza do subconsciente, revivendo o passado, analisando gatilhos e traumas, confrontando acontecimentos e erros.
Humanos criam deuses e criaturas à sua semelhança para dar significado à vida. Decidem quem é digno e quem não é. Manipulam e são manipulados. Exploram além do necessário. Mentem. Usam máscaras. Agem por impulso. Egoístas.
Esse livro nos mostra um aspecto pessimista da humanidade e nos faz refletir sobre 'trust no one'.
Interessante que senti uma vibe 'Na Natureza Selvagem' (filme) desde o começo do livro e não me surpreendi quando no final do mesmo o autor cita Henry Thoreau como uma de suas inspirações.
Também fico imaginando como esse livro poderia ser transformado em filme na visão de um cineasta como Ari Aster.
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Laurafbooks 08/04/2022

Não foi...
Esse HQ é lindo de mais, e tenho ele a tempo de mais...
Tentei ler varias e varias vezes mas nas primeiras páginas eu empacava e não ia pra frete, dai resolvi colocar um basta nisso, ler e se não for bom passar para alguém que pode aproveitar. O problema é que não tenho como dar nota, pois eu não entendi nada (acho que li errado) foi tudo confuso, uma horas eu achei que estava entendendo mas dai troquei de pagina e ficava perdida de novo.
A única coisa que eu entendi um pouco é o que ele fala sobre a idade chegar para todos e no início senti a solidão. Mas nada muito profundo.
O problema é que eu quero dar mais uma chance. Talvez em outro momento eu entenda o que quer dizer e aprecie.
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DaniBooks 11/05/2020

Silvestre
Silvestre é uma ode à Natureza. E também um alerta sobre a crueldade humana.

Plena de referências a folclores, lendas e mitos, essa HQ é uma obra gráfica que deixa o leitor embasbacado com a beleza das ilustrações, com o jogo de cores, com o jogo de significado x grafia das palavras, com a crueza da história.

Acompanhando um velho caçador, acompanhamos também como esse personagem, que representa a espécie humana, lida com a Natureza de forma desrespeitosa e cruel, menospreza e destrói tradições e cultura, é traiçoeiro e sorrateiro.

Uma obra de um autor brasileiro, cheia de significados, de experiências sensoriais e de temas relevantes.
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Cah_Censi 29/08/2022

Visceral
Esta Graphic Novel me surpreendeu muito, começando pela edição maravilhosa que vem com um box e uma arte incrível. #fã demais da Darksidebooks.

Esse título , resumido em uma palavra: Visceral.
Um o retrato sem filtros da natureza humana, banhado no folclore e no subconsciente da mente do personagem de forma atemporal e em meio a tudo que compões sua existência.

Não esperava toda a arte explícita contida nessas páginas e foi chocante a metáfora retratada da essência humana em seu pior lado (imerso na natureza unicamente selvagem).

Diferente, incrível e necessário.

Recomendo!
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Henrique Schweiger 14/05/2022

Histórias contadas como se uma linha de pesca prendesse um peixe em seu anzol e outro peixe maior engolisse o primeiro e outro peixe maior engolisse o segundo e assim por diante. Arte linda, texto (tanto na prosa como na própria arte gráfica) de uma selvageria poética. Cada leitor irá retirar uma interpretação diferente, acredito.
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grazi 25/03/2022

?Selvagem, belo, bizarro, visceral?
O livro conta de forma poética a história de um caçador viúvo que vive sozinho na floresta, enfrentando as "pedras" dentro de si. Certo dia, o homem atraiu inúmeros seres de lendas folclóricas com o cheiro de sua torta. Estando todos reunidos na residência do caçador, o que se segue é pura selvageria.

Cada página do livro evoca sentimentos intensos. A combinação da poesia, das cores, das imagens e da fonte usada nos diálogos impactam muito no momento da leitura.

Acredito que é uma leitura muito pessoal, pois cada indivíduo interpretará de acordo com o seu contexto social e cultural. Para mim, o autor brasileiro provocou diversas reflexões, principalmente, ao expor a relação do homem e da natureza, em um cenário cheio de vida, morte e sangue.
Cristiano.Cruz 01/04/2022minha estante
No seu comentário me lembrou de uma cena super importante: das pedras que nem um rio pode lavar.
E muito bem colocado é a subjetividade do texto, que como disse, pode conduzir para o bem ou para o mal, de acordo com sua construção empírica e cultural.




Gladston Mamede 16/01/2020

De cara, as imagens! Esqueça o texto e preste às ilustrações a devida atenção, para começar. É um livro de arte (as ilustrações foram pintadas em técnicas diversas e estão nas mãos de colecionadores; a capa é a reprodução de um quadro que está na capa de algum sortudo). São composições que nos furtam o fôlego. Foi onde ocupei mais minha leitura: as imagens e seus detalhes. Alguns mesmo fora da curva da história, como se apontassem alternativas. E a história? Insólita; afinal, é um Wagner Willian. Sua arte (plástica e literária) trafega na linha divisória de um neo-surreal e/ou um neodadaísmo. Nada sobra inteiro. Tudo descamba. Tudo se reduz ao mais elementar dionisíaco. Sim: o horror e o insólito e o bizarro que nos é tão implícito, tão potente e latente; enfim, tão humano. E ele delira, brinca, zomba e diz.
Ponto negativo? A forma e o tamanho das letras. Difícil de ler. Por vezes, torturam os olhos. Irritam. E muito. Não é uma edição carinhosa com o leitor neste aspecto.
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lendocombel 25/01/2021

Dando 2 estrelas somente por causa das ilustrações! Achei o livro bem ruim. ?
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Gessyka.Loyola 26/03/2023

Real e absurdo entrechocam-se.
Tudo o que for indomável, que está em seu habitat natural sem sofrer qualquer intervenção humana, será SILVESTRE.
A arte é linda e a história bem folclórica e fantástica.
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Kall.Ribeiro 31/07/2020

Não é apenas um belo enfeite de prateleira, fez valer o seu lugar na minha
O que de cara me chamou a tenção nessa graphic novel foi o acabamento afinal é um DakSide e a caveira não decepcionou, a diagramação também é bem elaborada trabalhando com desconstrução (que é sempre bem complicado) e na minha humilde opinião ficou muito bom.
A história traz uma situação onde varias entidades folclóricas se juntam na cabana do velho senhor e no desenrolar do tempo o autor nos leva a refletir sobre nossas atitudes e como o modo que levamos a vida interfere não só na natureza mas também uns com os outros, e faz isso de uma forma sutil, e no fim das contas descobrimos quem são os lobos e quem são os cordeiros.
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Dhiego Morais 12/07/2020

Motivos para ler
Tem livro que você olha – não precisa nem refletir muito – e já pensa: isso aqui vai ser muito bom. Algumas vezes nós acertamos com essa intuição; outras nem tanto. Mas há casos – oh, sim –, de histórias que já nasceram para serem enaltecidas; histórias que ao serem finalizadas, fazem da mente e do coração do leitor um verdadeiro campo minado de sensações. Silvestre, de Wagner Willian é desse tipo. Para mais.
Silvestre se tornou uma das melhores leituras em quadrinhos que fiz em 2019. E isso não é pouca coisa, considerando-se as dezenas de HQs, Graphic Novels e mangá que tive a gratificante oportunidade de conhecer. O que Willian faz ao longo das páginas merece ser compartilhada com todos vocês.
1. QUEM É WAGNER WILLIAN?
Essa é uma boa pergunta e devo admitir, antes de qualquer coisa – e com certa dose de vergonha –, que até poucas semanas também não saberia responder de imediato. Willian é um artista nacional talentosíssimo, responsável por várias narrativas gráficas de igual teor de sucesso, tais como: Lobisomem Sem Barba (2014), Bulldogma (2016), O Maestro, o Cuco e a Lenda (2017) e Martírio de Joana Dark Side (2018).
Seu talento para as artes é notório, tornando-se finalista e tendo recebido por elas diversos prêmios importantes no universo dos quadrinhos, sendo os principais: Prêmio Jabuti (2014), Troféu HQMix (2016), Prêmio Grampo de Ouro (2016).
2. A ARTE DE SILVESTRE
A Darkside Books vem lançando quadrinhos muitíssimo interessantes desde que inaugurou o selo Darkside Graphic Novel, não somente referente à temática das histórias, mas também quanto à arte de seus quadrinistas. Como título de exemplo, cito Black Dog, de Dave McKean e Paraíso Perdido, de Pablo Auladell.
Embora Silvestre não tenha os mesmos traços das obras citadas acima, possui uma singularidade que a torna tão especial quanto: cada página é uma perfeita pintura em tela. A forma como as ilustrações, aliada a sua belíssima paleta de cores é capaz de protagonizar, individualmente, o seu próprio enquadramento, deve espantar e admirar quem não resistir observar.
Willian se utiliza de várias escolas artísticas para atribuir verdade e significado aos seus quadros e as suas personagens. E faz isso com maestria. São por artistas assim que continuamos lendo.
3. A NATUREZA DO ISOLAMENTO
Outro ponto que merece ser destacado, é claro, trata-se justamente da história de Silvestre. Dividido em três capítulos (ou momentos), Willian nos apresenta um velho caçador que, embrenhado em uma vasta floresta e planície sem fim começa a questionar sua própria velhice. Já não é o mesmo de muitos anos atrás; suas rugas já são evidentes e sua visão não é mais tão aguçada. Seus instintos, sim, seus instintos ainda estão lá, adormecidos, mas tão vivos quanto a natureza poderia ter feito.
As páginas nos aproximam do velho, que rememora o passado, enquanto acredita ser caçoado pelo tempo e pela vida silvestre que o rodeia.
A história continua, e Wagner Willian nos guia diretamente à cabana desse velho caçador, que após uma noite dolorosa de sono se dispõe a fazer a mesma torta que sua antiga mulher fazia: uma torta de restos. Entenda: na narrativa gráfica do autor, o indomável se torna selvagem; a natureza se torna silvestre; a intervenção humana, um cataclismo.
No segundo ato, A Celebração, a torta é o epicentro de todos os significados, cada um dos pormenores de Silvestre. Um Homem – em maiúsculo, verdadeira alegoria – recluso, afastado da sociedade, se vê parte da natureza e, por meio de uma torta de restos, aguça o paladar e a curiosidade de tudo o que não é humano: de bicho a criatura, de divindade a monstros selvagens, heróis e diabos, frutos do folclore e do sobrenatural. Uma celebração que deixaria as festas romanas no chinelo.
De maneira sorrateira, vem o final, que carrega cada fragmento de significado do que se faz de Silvestre. Tão impactante quanto Aurora nas Sombras, certamente promoverá no leitor uma deliciosa reflexão sobre nosso velho protagonista, sobre seu passado e, principalmente, sobre a concepção de ser ou estar silvestre.
4. O LETREIRAMENTO
Por fim, acho bacana ressaltar a importância do letreiramento para Silvestre. Graças ao trabalho excepcional de Arion Wu, boa parte do texto de Wagner Willian carrega o seu próprio significado. A alternância das fontes, seu design e sua disposição ao longo das páginas atribui um charme a parte. Palavras como descendo (as letras se inclinam, quase como se escorregassem e descessem pelo papel) e enorme (as letras crescem repentinamente, se destacando), são exemplos simples e que representam o cuidado de Arion com a obra.

site: https://skullgeek.com.br/dicas/motivos-para-ler-silvestre-de-wagner-willian/
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forbidden404 12/04/2021

"Tudo o que for indomável, que está em seu habitat natural sem sofrer qualquer intervenção humana, será Silvestre."

Uma história crua, despida de excessos, e mesmo assim com muito a dizer. Não sei se qualquer pessoa estaria preparada para a avalanche de imagens apresentadas nessa obra, só vendo para crer.
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