@vcdisselivros 23/06/2021Seria lindo se não fosse esquecívelO COMEÇO
A HQ adaptada por Stephen King é uma homenagem ao filme de horror homônimo dirigido por George A. Romero em 1982. Com pouco mais de sessenta páginas, a publicação reúne cinco contos, sendo eles:
o Dia dos pais
o A solitária morte de Jordy Verril
o A caixa
o Indo com a maré
o Vingança barata
As poucas páginas da obra limitam a resenha, já que falar sobre esses contos individualmente renderia uma chuva de spoilers. Tudo o que o leitor precisa saber é que a HQ é um tributo quadrinhos de terror dos anos 1950 e traz uma mistura de humor ácido com clima sombrio.
ILUSTRAÇÕES
A arte de Bernie Wrightson fica em evidência nas páginas cuja dimensões são maiores que as de uma HQ convencional. Os traços clássicos reforçam a sensação de tributo e apresentam ao leitor o típico exagero da época.
POR FIM
Para alguns leitores contos podem ser problemáticos, a vantagem é que os cincos reunidos aqui possuem começo, meio e fim. Não espere nada muito mastigado, é preciso ter imaginação para tentar entender as entrelinhas.
De modo geral os contos curtos não dificultam a construção dos personagens, tornando possível reconhecer neles pessoas como parentes ou que já cruzamos algum dia, fato que possibilita o título ainda se manter atual.
A verdade é que Creepshow foge das fórmulas atuais e é ótimo para aqueles que gostam de uma leitura rápida, a obra cumpre o propósito de divertir e passar tempo, contudo está longe de ser marcante, não consegui me conectar aos personagens ou ao drama deles e toda vez que sentia que ia entrar na história ela acabava, então avaliando o conjunto, não funcionou para mim.