Ritos de Passagem

Ritos de Passagem




Resenhas - Ritos de Passagem


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Bárbara 17/06/2022

Ritos de Passagem
Perfeição!!!!!
É o segundo livro que leio do autor, mais uma obra excelente.
A história acompanha duas crianças, Ítalo e Érika, amigos que estão indo para a escola pela primeira vez e decidem que dali em diante, são irmãos.
Durante a história, vemos outras crianças, de outras realidades e com outras histórias, como acontece na vida real, e essa é a graça do mangá, o cotidiano.
História curta, com muito sentimento e significado. Não tem muito o que explicar, apenas leiam!!!!!
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Recomendo muito.
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umi minoris 18/03/2022

Desde que descobri a existência desse quadrinho e o trabalho do Lucas Marques eu já morria de vontade de ler essa história e fiquei encantada pelo traço dele, então fiquei felizona quando consegui comprar um volume diretamente do autor. Não me decepcionei nem um pouco com a história ou com o traço, é absolutamente lindo e emocionante em enredo e arte. Me alegro em poder contemplar obras brasileiras tão verdadeiramente boas e espero continuar acompanhando os próximos trabalhos do Lucas.
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Miguel 28/06/2021

Mudanças Estranhas em Momentos Sutis
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ou Mudanças Estranhas em Momentos Sutis

Nota: esse texto foi originalmente escrito por mim para a Comics Time.

Normalmente, eu não escolho o que vai vir para a página, o gibi chega até mim de algum modo misterioso e ligeiramente esquecível, mas dessa vez foi diferente; não vou saber informar o porquê, só que estava decidido antes mesmo de eu comprar que Ritos de Passagem - Quando Éramos Irmãos iniciaria a Parte Dois da Segunda Temporada da Comics Time. E comprei esse quadrinho com os trocados que recebo dos links de associado da Amazon, então muito obrigado a quem os usa (sim, isso foi um jabá).

Fiquei sabendo de Ritos por meio do Universo HQ em Resenha e lá o Sidney Gusman falou muito bem do gibi. De uma maneira, encontrei o perfil do @Lucas Marques, autor do quadrinho (não é o cara do Você Sabia), bati um papo com ele e vi que na lojinha dele o frete era grátis? Frete grátis e gibi bom: não sou louco de recusar! Recomendo que compre na loja do Lucas (link nos comentários), porque você pode pedir autografado sem nenhum custo adicional.

Ritos de Passagem - Quando Éramos Irmãos conta uma história de Ítalo, que, junto de sua amiga e vizinha Érika, decide dizer a todos da escolinha no primeiro dia de aula que são irmãos gêmeos. Mas, sabe como é? As coisas não costumam funcionar como gostaríamos e os dois começam a se distanciar um pouco, já que na escola Érika faz novas amizades e tem experiências bem distintas das de ítalo. A partir daí vemos um pouco da vivência escolar de ambos, porém sempre com foco na relação dos dois.
É um ótimo ?slice of life? (história mais voltada para temas do cotidiano), só que de um modo bastante peculiar e pessoal que te transmite muito bem os sentimentos das crianças. Ao mesmo tempo que você acompanha um dia de brincadeiras no bairro, você está envolto a um momento que, querendo ou não, vai causar grande mudança na vida dos personagens. Nossas mudanças se fundamentam em momentos sutis e aos poucos vamos nos metamorfoseando, tudo isso em uma estrada com trovões, água fria e ventos fortes? Mas eu gosto de chuvas; não há problema em se molhar.

A arte do mangá é incrível: combina bem com o roteiro e os personagens são bastante expressivos. Por exemplo, Douglas, a má influência da escola, possui o rosto pontiagudo, com olhos e sobrancelhas que lembram uma águia, como se sempre estivesse observando tudo de cima e esperando o momento certo para agir, sua roupa é de uma cor escura, deixando sua imagem pesada e densa; já Érika tem rosto e olhos redondos, trazendo um ar de pureza e inocência. O design dos personagens é primoroso.
O quadrinho é inteiro em tons de cinza, e o uso das cores é muito bem feito. O autor usa retículas e hachuras para montar texturas complexas que transmitem alguma sensação, desde calma a angústia, todas as texturas são significativas para a história e nada é por acaso; desse modo, o gibi fica mais dinâmico e transmite a mensagem sem ruídos. Há uma cena de pesadelo na HQ e o uso desses elementos é sensacional! Tenso e assustador na medida certa.
Observação: No Instagram, o Lucas posta vídeos curtos dele desenhando, ele trabalha muito com o tradicional ?papel-e-caneta? e imagino o quão complicado foi fazer tudo isso.
Com essa combinação de roteiro bom e ilustrações boas, Lucas foi premiado no ?13th Japan International Manga Awards?. É muito bom ver autores brasileiros ganhando prêmios lá fora e espalhando nosso ?poder br? pelo mundo.

A edição foi publicada pela AVEC Editora, possui 148 páginas, capa cartão com orelhas, verniz localizado e um tamanho muito próximo ao de um tankobon brasileiro, mas com papel Pólen (meu favorito para mangás). É uma leitura rápida, e por isso evitei entrar em detalhes sobre a obra, só que no futuro canal da Comics Time um vídeo com spoilers já está nos meus planos.
Durante a live na CCXP Worlds (link nos comentários) que Lucas fez, ele anunciou que planeja fazer uma trilogia com o Ítalo e os volumes podem ser lidos independentemente dos outros. O segundo volume vai se chamar ?Ritos de Passagem - O Garoto de Galochas?. Essa live foi bastante informativa, recomendo muito.

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Todo o cenário muda? A revelação, além de calma, é bastante confusa, porém é visível que o ADM não está sozinho e não é aquela habitual sombra que o persegue nos momentos inoportunos dessa vez? É o responsável pelo roteiro, ilustrações, coordenação editorial, projeto gráfico e diagramação de Ritos de Passagem... Lucas Marques está aqui para uma sessão de *????????? ?????Í????? ?? ????????? ??*!
? O gibi é bastante sensível, as situações são muito palpáveis? Isso me deixou com uma dúvida: quanto de Lucas tem no Ítalo? ? , diz o apresentador.
? Olha? Acho que tem bastante, mas não sei dizer quanto.
? E quanto de Ítalo teve (ou ainda tem) no Lucas?
? Algumas coisas que estão na HQ realmente aconteceram, mas eu também criei muita coisa, e como toda história sempre tem aspectos da personalidade do autor, acho que acaba tendo bastante também. Eu ainda sou um pouco inseguro, como o ítalo, mas não mais ingênuo. Ali ? diz apontando para o quadrinho ? tem muito da forma como eu via o mundo quando criança? Através de culpa e outras sensações mais confusas e puras. É uma época que a gente tá tentando entender o mundo e as crianças sentem mais as coisas por meio delas mesmas. Quero dizer: não temos tanta noção do mundo dos outros nesse período, sabe?
O ADM demora para responder, ele se lembra de sua infância conturbada no interior de Minas Gerais, suas memórias são confusas? Perdido em seus pensamentos ele diz: ? Sei, sim.
O autor continua: ? Tipo? Nesse modo de ver as coisas, se uma folha cai, por exemplo, é por interferência de alguém. Um acidente, como na história, acontece por conta de um desejo de outra pessoa. E lembranças desse tipo são interessantes: a gente lembra de como se sentia? Não sei se estou sendo claro.
O Administrador sai do transe e diz que está sendo, sim, claro. Será que Lucas se sente como ele? Tem lembranças bizarras e confusas que nem parecem reais? Ele quase pergunta sobre, mas deixa de lado. Para não ficar um clima estranho, ele se recorda que na dedicatória do quadrinho, Lucas puxou um balão de Ítalo e colocou a fala ?Diz aí, Sonic ou Mario??, é uma pergunta aterradora, uma escolha difícil e ele decide perguntar ao entrevistado que, sem papas na língua e com clareza responde:
? Então, na verdade, eu acho Mario um jogo melhor, mas Sonic me marcou mais, porque só tive o Mega Drive.
? O Sonic tinha uma abertura legal no desenho animado, é um ponto que devemos considerar ?, acrescentou o ADM ? já o Mario, não tinha nem abertura e muito menos piedade? Que dó das tartaruguinhas.
? Isso é verdade, haha, a abertura do Sonic é bem melhor. Também curto a velocidade do jogo.
? Frenético demais! Mas já morri muitas vezes por conta do ?gotta go fast?. A fase do jogo que o Ítalo e a Érika jogam na HQ me marcou muito! Perdi a conta de quantas vezes morri ali.
? Eu também, haha!
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Obrigado por ter chegado até aqui. Espero ter te informado, entretido ou ao menos ter trazido algo de positivo. Caso tenha chegado de paraquedas na Comics Time, considere curtir a página ou mandar essa postagem para algum conhecido fã de gibis. Muito obrigado ao Lucas por participar desse episódio tão especial e aguentar minhas amolações com perguntas estranhas. Como ele tem outros quadrinhos, é certeza que os veremos por aqui em breve, assim como seus futuros lançamentos.

Até a próxima!

*catalogado no Novo Arquivo da Comics Time como: #05 - Você gosta de Amora?*
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Mônica B. Lopes 02/06/2021

Simples e maravilhoso!
Comecei a ler esse quadrinho pensando que seria algo bem simples e leve só que me surpreende com o que encontrei.
Amo histórias com crianças e quando essas histórias trazem uma carga de drama meu coração se emociona.
Confesso que chorei em um momento muito triste do personagem principal.
Para resumir só peço que leiam esse quadrinho ele é maravilhosamente encantador.
E não podia deixar de mencionar as ilustrações que são lindas demais.
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Sidnei 23/05/2021

Mangá Nacional
Nesse belo mangá nacional o autor nos coloca frente à situações vividas com praticamente todos na infância. O início da vida escolar, os receios, as descobertas, as amizades, as desamizades e também os momentos humilhantes e severos que uma criança pode passar nesse período. Todos esses assuntos tocados com sutileza e beleza. Eu adorei Ritos de Passagem e confesso que no final fiquei aflito ao virar a página. Maravilhoso, é uma leitura rapidinha (li enquanto aguardava minha esposa dentro do carro :) ) e valorosa.
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André 22/05/2021

A infância como ela é
Incrível, fiquei surpreendentemente emocionado ao fim da leitura, nos remete a infância e os seus marcos que nos definem e refletem muito da nossa personalidade. Personagens cativantes e situações muito reais. A arte é um show à parte, muito bem ilustrada e com cenas muito poderosas.
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Paulo 23/04/2021

Imagine sendo um jovem desenhista, fã de mangás japoneses. Você tenta copiar os traços dos seus autores favoritos enquanto trabalha na sua própria arte. Lê as histórias de Son Goku, Luffy, Seiya e tantos outros e imagina outras histórias próprias com estes personagens. Seu sonho de criança é se tornar um mangaká, mesmo sabendo que você mora no Brasil e não no Japão. Daí você começa a criar uma história baseada nas suas próprias experiências de vida. Esboça seus personagens... cria os cenários... e os diálogos fluem. Será que isso vai gerar uma boa história? Bem, Lucas Marques tentou e conseguiu criar algo lindo.

Essa é uma história sobre Ítalo e Erika duas crianças ansiosas para irem para a escola. Eles fazem uma promessa de serem irmãos desde o primeiro dia em que entrarem na escola. As aulas começam, tudo é novo. No começo tudo corre conforme combinado. Mas, pouco a pouco eles se pegam tendo interesses diferentes. Enquanto Ítalo é um menino que tem dificuldades para fazer amizades, Erika é mais extrovertida. Logo começa aquela fase de "coisa de menino" e "coisa de menina". E essas diferenças criam um distanciamento entre eles que faz com que Ítalo se entristeça. Sentimentos conflitantes habitam o seu coração: ciúmes, inveja, egoísmo. É então que ele se envolve com Douglas, um garoto malvado que gosta de destruir as coisas. E ele coloca Ítalo contra Erika. Será que a amizade deles pode resistir a essa provação?

O roteiro é de uma beleza e ingenuidade lindas. Não digo ingênuo por ser um enredo bobo, muito pelo contrário. O autor consegue abordar temáticas difíceis nesse quadrinho. Por exemplo, não é qualquer um que sabe encarar de frente questões como a maldade infantil. Esse é um daqueles assuntos que são bem incomuns hoje. Mostrar que uma criança mesmo em sua ingenuidade é capaz de fazer o mal ao seu semelhante. Basta apertar os botões certos para isso. E é curioso como o autor não usa de um discurso maniqueísta para isso. Todos os personagens tem seus momentos de fazer o bem e outros em que uma ação pode ser encarada de uma forma não muito boa. Em um momento os colegas de Ítalo fazem uma brincadeira não muito legal com ele que o faz passar vergonha diante de todos. Erika acaba rindo do que está acontecendo, o que serve para partir ainda mais o coração de Ítalo. Ser motivo de risos de pessoas desconhecidas já é ruim, mas daquela por quem ele tem um profundo amor é ainda pior.

Gostei também de como a relação entre os dois é tratada pelo autor. Tem lá os momentos em que o autor joga no ar um envolvimento de namoradinhos entre eles. Mas, isso não é totalmente o foco. Eles são amigos; mais do que isso, são irmãos. E eles se amam como tal. Um deseja a companhia do outro. Tanto um como o outro eventualmente farão amigos e nem sempre seus círculos de amizade se entrecruzarão. Só que o que eles tem um pelo outro é especial. Mesmo diante de tantas coisas estranhas acontecendo, os dois se preocupam com o que se passa no coração de cada um. No momento de crise, será essa conexão a responsável por mudar todo o rumo que a história iria tomar.

A arte é linda. Sério. Você está diante de um mangá. Ele foi feito por um brasileiro. A gente tem a falsa impressão de que o mangá é o quadrinho produzido no Japão. Mas, vários pesquisadores hoje argumentam que o mangá é um estilo de desenho. Possui várias características específicas como a preocupação com a ação durante a criação do enquadramento, os personagens mais expressivos (os famosos olhos grandes), pode ou não ter poucos diálogos e se focar mais no que está acontecendo naquele momento. Tudo isso está presente aqui. Claro que é uma leitura feita de forma ocidental. Mas, o leitor consegue associar a arte facilmente a um mangá. Para mim a arte me lembrou muito a do Osamu Tezuka em Astroboy ou Metrópolis. O design de personagens, a maneira como até mesmo os momentos de reflexão interior são tratados, a estrutura narrativa.

Algo também precisa ser comentado é como o autor soube dar espaço para sua própria arte brilhar. E como ele faz a arte falar por si só. Ele não precisa colocar balões e explicar tudo o que está acontecendo. É possível partir de um viés simbológico para tratar determinadas situações. Isso fornece até uma profundidade maior ao que está sendo dito. O roteiro e a arte combinam bem produzindo uma experiência completa. Achei o final ligeiramente apressado demais porque parece que entramos em uma louca montanha russa de emoções. E algumas pontas soltas leves ficaram para trás. Pode ser que eu não tenha entendido direito o fechamento de determinados plots, mas não é nada que comprometa a experiência global. Tenho certeza que é uma daquelas HQs que são boas candidatas ao meu melhores do ano. E o ano mal começou.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Maria Tereza 28/02/2021

A cara da nostalgia
Com uma arte que bebe de fontes extraordinárias do Japão, Ritos de passagem nos remete à nossa infância e suas descobertas.

https://www.instagram.com/p/CJnyCgMDpU4/?igshid=16oc5zm8frgo9
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@quadrinsdobatera 13/01/2021

"Ritos de Passagem: Quando Éramos Irmãos", por Lucas Marques.
Premiado no 13º Japan International Manga Awards (2020), esse projeto da autoria de Lucas Marques apresenta a história da relação entre Ítalo e Érika, duas crianças que no primeiro dia de aula de suas vidas entram num acordo de que a partir daquele momento se apresentarão como irmãos, dada a força de sua amizade.
De início essa decisão se mostra divertida por conta da facilidade em convencer seus colegas acerca desse parentesco, mas tudo começa a mudar quando os dois adentram num processo natural de afastamento e os recreios/intervalos já não se assemelham aos costumeiros momentos de brincadeiras diárias na rua onde moram. No instante em que laços diminutos convergem com sentimentos confusos, a distância entre as partes dá lugar a desejos instáveis.

A infância carrega consigo a ideia de inocência e liberdade, porém, até em sua fase tida como mais ingênua os indivíduos são afetados pelas complicações que advêm de variados pontos de convivência.
Ao tratar de dúvidas e pensamentos nebulosos, principalmente das confusões e inquietações que assolam a intimidade dos jovens amigos, o autor constrói as situações chave da trama.
Acompanhando amadurecimento de Ítalo, somos envoltos nas complicações e dores do personagem, que aos poucos vão dando espaço a uma falta preenchida por raiva e incompreensão onomatopeicas, revelando condições estarrecedoras dessa fase pueril.
A sensibilidade presente no roteiro aliada a um traço suave e fluido caracterizam bem esse mangá, permitindo que o leitor seja facilmente transportado a tempos passados; remetendo desde as várias horas jogando videogame sem parar com os rostos colados na TV (estragando a vista, já dizia minha mãe), como também as lembranças de pedaladas aventurosas com os amigos pela vizinhança.
"Ritos de Passagem" é um abraço no passado, uma celebração da infância e suas várias vertentes, um estímulo à valorização daqueles que sempre estão ao nosso lado, por mais que ocorram mudanças naturais no curso da vida.

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Katia Rodrigues 13/01/2021minha estante
Ótima resenha! O manga parece ser bem interessante.


@quadrinsdobatera 13/01/2021minha estante
Muito obrigado pelo elogio, Katia. Eu gosto muito do que o Lucas produz. Ao entregar esse mangá ele muito me felicitou ^^




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