Claudinei 03/11/2021
Um final típico de uma série Tokusatsu
Chegamos ao fim com essa edição a saga dos ciborgues Kamen Riders contra a organização criminosa Shocker.
Como visto no volume anterior, quem estava atuando na linha de frente como Kamen Rider era o Hayato Ichimonji, que após libertar seu antigo vilarejo do julgo dos malfeitores, começa a receber pistas de uma empresa privada que pode estar diretamente ligada aos planos da Shocker, levando as investigações mais a fundo e contando com a ajuda de um agente do FBI, o herói percebe que a cova é bem mais funda do que aparenta envolvendo até mesmo o governo Japonês em uma conspiração que poderá transformar primeiramente a população japonesa e posteriormente a mundial em marionetes da Shocker. O duelo final se aproxima e será necessário até mesmo Takeshi Hongo agir como Kamen Rider novamente e ajudar o amigo, será que a dupla será capaz de deter seus inimigos a tempo?
Esse final foi bem típico de uma serie Tokusatsu, trazendo grandes revelações, reviravoltas e uma forte apelo de carga emocional, seja de uma ajuda inesperada, ou da partida de algum personagem que o leitor se afeiçoa durante a leitura, não sei como cronologicamente a série Kamen Rider seguiu após esse início, já que é uma franquia enorme, mas Shotaro Ishinomori deixou um gancho legal para a sequência das aventuras do ciborgue motoqueiro. Apesar do roteiro ser simples, com resoluções mirabolantes muitas vezes, acredito que para época em que foi escrito, mais precisamente 50 anos atrás, foi um roteiro bem elaborado onde o autor trabalhou questões como preservação do meio ambiente e o que me surpreendeu, tecnologia sendo consumida e consumindo a sociedade a ponto de e tornar uma arma de controle de massa contra essa mesma sociedade. A arte simples, mas em alguns momentos trazendo splash pages de movimento e ação sensacionais.
Vale muito a leitura pela nostalgia de uma obra tokusatsu.
@Leitor1986