Escafandro: Viúva Veneno

Escafandro: Viúva Veneno




Resenhas - Escafandro: Viúva Veneno


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Anniye 13/09/2023

Mulher aranha
"Qualquer mulher que não represente o ideal conservador de seu gênero pode ser uma mulher aranha."
Gostei muito, muito mesmo, achei bem curtinho e gostaria que tivesse uma continuação, é bem legal ver a motivação da mulher serial killer, nunca é só um assassinato, tem sempre algo por trás da ação (o que deixa tudo mais interessante).
Leiam, recomendo demais!
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i93hope 08/09/2023

Impactante!
No prólogo a autora cita que serial killers femininas quase nunca são lembradas e isso é fato conhecido por pessoas que consomem conteúdos de true crime, por exemplo. Homens são citadas e engrandecidos por seus atos enquanto mulheres caem no esquecimento. Não estou defendendo mulheres criminosas mas sim ressaltando que são casos tão relevantes e perigosos quanto.
No fim da história você entende que a mulher matava porque sentia falta de algo dentro de si e quando finalmente encontra, esse algo é retirado dela em um piscar de olhos, levando-a a desejar a morte.

O plot twist no fim de que a filha ?continuaria? seu legado criminoso me instigou a ler mais sobre, infelizmente não terá uma continuação.

Preciso elogiar os traços e perfeição da descrição dos cenários e personagens, foram importantíssimos para mergulhar na história de cabeça!
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Raiane.moraes 31/08/2023

Adorei
" Nada é tão prazeroso quanto recuperar o poder perdido"

Escafandro - Viúva Veneno

Eu que sou suspeita de falar sobre o selo Escafrando da editora @ultimatodobacon, me apaixonei mais uma vez por essa HQ lindíssima, com uma história de prender a atenção do leitor do início ao fim.

Somos apresentados a Madeleine, que acaba de dar adeus ao seu filho Oscar que tinha apenas seis meses de vida. Porém isso não abalou a viúva, pelo contrário.

A história de vida de Madeleine é bastante difícil, pois cresceu na casa dos patrões de sua mãe e em Belo Horizonte ela foi criada por essa família, até definitivamente entrar para o seio familiar. Onde ela acaba se envolvendo com o primogênito e ao descobrir que estava grávida, fruto de uma paixonite adolescente. Ela então foi obrigada a mudar-se de cidade e ao perder o bebê, foi consolada pelo faxineiro Arnaldo Bento, que casaram-se.

Madeleine então conseguiu um emprego de auxiliar de enfermagem em um hospital, onde seu marido trabalhava. Em poucos meses, ficou grávida novamente, mas o seu bebê nasceu mort0. O que não mexeu com o psicológico de nossa protagonista, pelo contrário, ela se tornou mais dura com as provas que ia passando em sua vida.

E ao ver uma recompensa na "m0rte" em si, ela começou a tramar contra seus parceiros, e a cada título de viuvez que Madeleine carregava, aumentava ainda mais seu patrimônio. Porém o que o leitor não está esperando nessa história, é a reviravolta que a história da e nos faz refletir em certos momentos.

Eu assisti um episódio do Linha direta com o Pedro Bial, que contava uma história semelhante a essa, e acredito que essa HQ foi inspirada nesse fatídico caso.
E mais uma vez quero engrandecer o trabalho incrível da UB, que mais uma vez nos entrega um quadrinho de altíssima qualidade.
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Felipe HQs e Mais 11/06/2023

Menina Veneno, o mundo é pequeno demais pra nós dois
?? 'Viúva Veneno', da dupla Milena Azevedo e Germana Viana, foi o gibi da vez da leitura de Escafandros, da editora Ultimato do Bacon.

?? Anos 1930, Minas Gerais. Após perder duas gestações, Madeleine começa a achar que o universo conspira pra que ela não seja mãe, tampouco tenha uma família feliz. Tendo como fonte de inspiração histórias reais de diversas ?lady killers' e seus planos de riquezas, a Escafandro 'Viúva Veneno' nos mergulha na jornada da serial killer Madeleine, que colecionou maridos e bens em sua vida. Como bem lembrado na história, "... assassinos em série homens são caçadores. Já as assassinas mulheres são coletoras. Elas matam para ganhar algum benefício".

?? A HQ, predominantemente em tons sépia, espertamente ganha tons coloridos quando Madeleine envenena seus desafetos, seja por arsênico, seja por palavras e atitudes. Bela sacada! Essa mulher é o bicho! ?

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Carolina do Norte 31/05/2023

Bem curto mesmo, acho que é o menor livro que eu já li na vida, gostei da história mas achei meio sem graça também então é nota 4
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Angela.v 16/02/2023

Afinal, a diferença entre o remédio e o veneno é a dose
É interessante a forma de como a personagem começa a matar, mostrando a diferença do modus operandi de um homem para uma mulher, e que apesar da diferença, isso não diminui a crueldade e o quão impiedosa uma serial killer poder ser.
A inspiração em histórias reais torna a hq mais sinistra e atrativa para ler.
A mistura de fatos e acontecimentos ao decorrer dos anos é bem trabalhada, os detalhes dos desenhos são maravilhosos.

É uma pena ser curta, mas isso não tornou sua conclusão apressada, e assim como a vida, a história teve um fim necessário e no momento correto.

Eu definitivamente leria mais quantas páginas tivesse.
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Kelly.Yoshimura 11/11/2022

Assassina no Brasil
Bem bonita a HQ, um quadrinho nacional com tema diferente dos nacionais que já lí, porém, não é tão original. A parte da assassina ser mineira é legal. É uma história curta, com poucas páginas, gostaria q tivessem mais páginas.
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Monique 25/04/2022

Ladykiller Mineira
Interessante ver como as mulheres assassinas em série tem motivações e modus operandi totalmente diferente dos homens, o que, claro, não diminui em nada sua frieza e crueldade.

Assim como Mary Ann Cotton, uma ladykiller britânica do século 19, os principais alvos de Madeleine foram seus maridos e também filhos. Mas, todo esse rastro de crueldade uma hora tem seu fim. Pena ser uma história curta, curti bastante.
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Claudinei 23/03/2022

Uma Femme Fatale tupiniquim

Chegamos a 6° publicação do selo Escafandro da Ultimato do Bacon, dessa vez quem nos agracia com uma divertida (e sinistra) história são as talentosas Milena Azevedo no roteiro e Germana Viana na arte e nas cores.
Essa edição traz a história de uma serial killer brasileira, uma mineirinha de BH que em meados do século XX fez sua trajetória de mortes no melhor estilo viúva negra e como já dizia o ditado “a mulher faz tudo o que o homem faz só que de salto alto”, temos aqui uma “femme fatale”, que usou não somente de sua beleza e sensualidade, como também da inteligência para conseguir seus objetivos, seu nome, Madeleine Maria da Silva.
Ambiciosa, tentou entrar para família de seus patrões, ao se relacionar com um dos filhos da família, porém, como muito acontecia na época simplesmente foi enxotada para outro lugar para “não manchar” o nome tradicional da tal família, mesmo carregando em seu ventre um descendente dos mesmos. Após o infortúnio de perder o filho, uma chave foi virada na psique de Madeleine, e assim ela descobre uma forma de fazer fortuna, casar-se e dar fim em maridos ricos, primeiramente passando como uma infeliz viúva e depois sendo temida como a viúva veneno, mas não há mal que passe impune por essa vida, assim mesmo sem saber Madeleine está envenenando a si mesma, plantando algo que não gostará de colher.
Uma ótima história curta, mas muito cativante, desde a trama apresentada a arte e as cores brilhantemente feitas por Germana Viana, uma história para mostrar mais uma das faces do mal e em como as vezes ele se apresenta em um rosto bonito e agradável, e de que há outras formas de veneno que não vem com o símbolo da caveira de ossos cruzados alertando para venenoso, mas que seus efeitos são tão piores quanto.



site: https://www.instagram.com/leitor1986/
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