Maria20394 11/02/2024
Vale acompanhar
Vou deixar a resenha aqui para possíveis leitores que estejam em dúvida quando a ler ou não essa obra. Antes de conhecer eu não gostava, porque muitas pessoas haviam dito que era extremamente tóxica e etc.
Não achei tão pesada assim, vamos lá. Atualmente o cap 76 acabou de ser lançado, então minha opinião vai até aí.
A primeira temporada trata de apresentar os personagens, o contexto deles e as motivações. Euihyun é um jovem de 26 anos cheio se dívidas deixadas pelo seu próprio pai, e tudo o que ele tem é seu meio irmão de 7 anos de idade. Desesperado depois de agredir um dos cobradores, ele tenta se lançar ao mar junto de seu irmãozinho, quando alguém o tira da água. Taeju, o credor final da dívida. E é aí que a trama começa.
Primeiro e importante ressalvar que se trata de um universo ABO, é um omegaverse, então é preciso olhar com mais atenção e a mente mais aberta para alguns acontecimentos da história. A primeira temporada tem sim cenas terríveis, mas, novamente, não tem como comparar com a vida real.
A segunda temporada marca a transição do Taeju, se aprofunda nos sentimentos dele e da relação com o Euihyun.
O melhor de tudo é o Euiyoung, o irmão do protagonista. No meio de tanto caos e bagunça, é esse menino que mantém o outro centrado. O amor devocional desses dois irmãos é lindo e emocionante.
A terceira temporada é o ápice da redenção do Taeju. Ele reconhece seu erro, se culpa, pede perdão e tenta se redimir. Ele aceita calado e não revida as porradas que o Euihyun dá nele. Ele sofre e é martirizado pelos seus erros. Não que mude o passado, mas molda suas futuras ações, que é o que passamos a acompanhar agora. O arco de redenção dele é bem trabalhado, principalmente quando a maioria das obras o protagonista alfa babaca é orgulhoso demais para enxergar além do próprio umbigo.
O Taeju é extremamente carismático e desbocado, então é difícil não gostar pelo menos um pouquinho dele. O estilo da autora é lindo, o traço é único e eu adoro como ela consegue transmitir as expressões dos personagens. O Taeju tem expressões icônicas e muito engraçadinhas, chega a ser fofo ver ele versão Chibi levando um soco na cara do Euihyun.
No mais, não leia se for muito sensível. O acontecimento é pontual da primeira temporada, depois disso é só vitória (nem tanto assim, muita coisa ruim vai acontecer entre o cap 1 e o 76). Mas, em um contexto geral, não é a obra terrivelmente tóxica que ouvi dizer. É boa, analisando o contexto geral.