Ken Parker Vol. 12

Ken Parker Vol. 12




Resenhas - Ken Parker Vol. 12


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Vinícius 21/02/2024

Texto e subtexto
É incrível como cada história de Ken Parker consegue empolgar e atingir de um jeito diferente. E é ainda melhor quando o roteiro maravilhoso de Berardi encontra tantos artistas bons como nessa edição. Talvez chegue o dia em que eu dê menos de 5 estrelas para uma edição de Ken Parker, mas esse dia com certeza não é hoje.
Nesse volume nosso herói passa por algo típico da história da conquista do oeste, que é travessia pelo rio Missouri em um daqueles enormes navios de passageiros, que serve como transporte, mas também oferece diversão. O navio é a "civilização" avançando naquela terra selvagem, leva vários homens brancos, alguns de posses, outros desbravadores, como Ken, mas também leva homens negros recém saídos da escravização, e contendo um veterano da guerra civil. Os brancos tem suas cabines, são oficiais do navio, os negros trabalham na caldeira e questionam a vida pós abolição. Ken durante a história tenta ajudar um casal e evitar um injustiça, porém não vê a verdadeira injustiça ocorrendo na parte mais baixa do navio.
A segunda história aborda o velho clichê da família que vê suas terras em perigo por conta da ambição um único homem, o qual, tenta a todo custo tomar as terras, seja usando o dólar, a força dos bancos, ou o chumbo. Seria uma história comum nas mãos de qualquer roteirista, mas Berardi consegue criar uma obra empolgante, cheia de cenas de ação, e se não tem as mesmas profundidade da história anterior, compensa com cenários deslumbrantes, cenas de tiroteio e um subtexto fascinante sobre a questão da terra, e de como homens de posses são capazes de tudo para obtê-la.
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Paulo 04/09/2023

Decepcionante
Eu decidi ler Ken Parker influenciado por um perfil do Instagram que admiro bastante. Mas me decepcionei.
É um estilo de HQ de página grande, em preto e branco, que me fez recordar as clássicas histórias de Conan da época dourada de Roy Thomas e John Buscema. Talvez por isso não tenha curtido: meu parâmetro de comparação era muito alto.
A edição traz duas histórias: “A rainha do Missouri” e “No alto da montanha”. O roteiro de ambas é sofrível, principalmente o da primeira, no qual tentam colocar Ken Parker no meio de uma disputa de mineração, sem qualquer nexo entre o enredo e a vida da personagem. Ao final, em um barco, tudo acaba em tiroteio.
A arte também não é das melhores: nas cenas de ação, não conseguia saber o que estava acontecendo, tinha que me esforçar para decifrar os desenhos.
De positivo, porém, destaco o carisma do herói Ken Parker, o qual consegue permanecer virtuoso em um ambiente de velho oeste completamente degradado. A cena que mais me chamou a atenção foi a dele lendo a bíblia antes de dormir.
Talvez dê uma segunda chance, mas não recomendo começar por este volume, como eu fiz.
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