Resenhas - Dragonero vol. 22

Claudinei 12/01/2024

A primeira leitura do ano , abrindo com chave de ouro
Abrindo as leituras de quadrinhos deste ano, queria começar com algo verdadeiramente impactante, e nada seria mais adequado do que Dragonero. Este é o volume mais recente lançado pela Mythos, compilando as edições italianas 24 e 25, publicadas em maio e junho de 2015, respectivamente, com textos de Stefano Vietti e artes de Marcello Mangiantini, Gianluca Gugliotta, Manolo Morrone e Gianluca Pagliarani.

A primeira parte apresenta três histórias curtas. A primeira, protagonizada pelos elfos Será e Ewyan, mostra a dupla enfrentando uma Dríade sem a ajuda do Dragonero. Esta entidade, um espírito da natureza corrompido pelas forças das trevas, ameaça um local sagrado para os elfos. As duas histórias seguintes revelam aventuras passadas de Gmor e Ian, cada um auxiliando uma amiga batedora imperial necessitada. Ian resgata sua amiga Briana de um ser que buscava criar uma nova raça de híbridos de humanos e seres aquáticos, enquanto Gmor, ao lado de Yannah, enfrenta um elfo negro para recuperar uma arma símbolo de poder na nação do Norte, responsabilidade da família de Yannah.

A segunda parte concentra-se em uma única história, "A Porta das Trevas", com uma conexão direta com as duas anteriores, alternando entre passado e presente. Stefano Vietti apresenta a primeira missão de Ian e Gmor como batedores imperiais. Ao receberem a visita de Darya, outra antiga amiga, descobrem indícios de que essa primeira missão pode não ter sido totalmente concluída. Lembrando dos eventos em que enfrentaram um barão praticante de magia negra, tentando abrir um portal para o Inframundo, eles suspeitam que um assecla sobrevivente do barão pode estar planejando concluir o que seu mestre não conseguiu. Agora, mais experientes, Ian e Gmor não se intimidam diante dessa ameaça iminente.

Esta edição é simplesmente perfeita, desde a arte de capa até o enredo de Vietti e a arte estupenda da equipe de desenhistas, que elevaram todas essas aventuras a um novo patamar. As quase 200 páginas voam, imersas no clima criado por Vietti, envolvendo o leitor no fascinante mundo de fantasia medieval de Dragonero. Não posso deixar de enfatizar que esta é, sem dúvida, a melhor série do gênero disponível atualmente, e é com grande satisfação que afirmo que esta leitura abre o ano com nota 10.