Cinquenta tons de racismo

Cinquenta tons de racismo




Resenhas - Cinquenta tons de racismo


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Pers_damn 20/09/2024

Livro que te faz refletir sobre as classificações raciais no Brasil e o lugar dos mestiços, os quais representam a maioria da população brasileira, na sociedade.
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Barbara193 07/09/2024

!!!
O livro traz análise sobre a complexa questão racial, em uma parte com foco específico nas diferenças entre as percepções de negritude nos Estados Unidos e no Brasil. Enquanto nos EUA a identificação racial está mais ligada ao genótipo (herança genética), no Brasil o fenótipo (aparência física) desempenha um papel central, criando um cenário de miscigenação e categorização fluida que afeta profundamente a identidade racial dos indivíduos.

Bastos explora como, no Brasil, a miscigenação gerou uma categorização ambígua e muitas vezes problemática em relação aos pardos. Estes, ora são considerados negros, ora brancos, dependendo do contexto social, das conveniências e das percepções de branquitude.

A autora argumenta que essa fluidez racial cria um dilema de pertencimento para os pardos, que enfrentam dificuldades para se reconhecerem como parte de um grupo racial específico, pois tanto negros quanto brancos podem não os reconhecer como iguais.

?50 Tons de Racismo? faz um apelo para que o Brasil encare de forma mais honesta as consequências da sua história de miscigenação e o impacto disso na identidade racial. A autora desafia a romantização da miscigenação como sinônimo de igualdade racial e apresenta os desafios identitários - em um país que ainda valoriza a branquitude como status social.

Em suma, Janaína Bastos oferece uma análise crítica das diferenças entre os contextos raciais dos EUA e do Brasil, e traz à tona as complexas questões identitárias e sociais enfrentadas pelos pardos no Brasil, que vivem na interseção entre negritude e branquitude.
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DeaGomes 09/12/2023

Poderia ser mais aprofundado
Não é romance, é um livro teórico. Gostei muito! A Janaína apresenta como questões de cor e de raça são complexas no Brasil. Mostra como a ideia de cor (preta, branca, parda e a mestiçagem - entre outras concepções), que vem desde a colonização, além de ser uma construção social, é indefinida e muda conforme o status econômico, o ambiente social e os traços fenótipos.

Parece muito a escrita de uma monografia, cheia de conectivos e com fundamentação de vários autores, pouco se percebe da visão da própria Janaína, até quando ela discorda, me parece que traz um autor pra fundamentar sua discordância. Mas isso foi uma primeira impressão, talvez numa releitura eu tenha outra.

Considero uma leitura essencial! Uma pena ser um livro tão curto. Acho que cada estudo e pesquisa deveriam trazer mais detalhes e maior aprofundamento. Mas isso não tira a importância do livro. Leiam!
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