Crime e Castigo

Crime e Castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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Rosa â¡ 18/11/2020

Crime e Castigo
Não sei exatamente o que dizer. Foi um dos primeiros livros que li com um personagem tão... humano, real e cativante. Apesar do crime horrível que cometeu o personagem principal, nós queremos o acolher, a empatia por ele é forte.
Mesmo ele não admitindo, acho que de certa forma ele se arrepende de ter cometido tal ato, pois ele está doente exatamente por isso... mas vamos ver como se dá a II parte, já estou ansiosa para vir contar.
Os personagens são muito bem desenvolvidos, nada de menções rasas e sem personalidade, você pode imaginar claramente essa realidade, essas pessoas ao seu entorno, sendo pessoas que você conhece, reais.
Samuel.Machado 18/11/2020minha estante
Preciso dar uma segunda chance a esse livro. Li somente os primeiros capítulos e achei um livro muito pesado, mas morro de vontade de concluir essa leitura.


Rosa â¡ 18/11/2020minha estante
Eu demorei bastante para pegar o ritmo da leitura, mas é uma ótima história, pesada e intensa, clássica. Em minha opinião vale a pena, tente dar mais uma chance, não vai se arrepender.




Breno 24/04/2024

Me impressiona demais como Dostoiévski consegue ir tão fundo em temas universais da psique humana, da filosofia e de aspectos sócio antropológicos russos da época e da civilização de maneira geral sem perder o valor de entretenimento da estória por um momento sequer. É pesado, mas não me arrependo nem um pouco de ter escolhido lê-lo com vagar.
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Pamela.Cristina 13/10/2023

Me sigam no Instagram ?? leituraporamor2023
Crime e castigo - Fiodor Dostoiévski
4,5/5?????
Um dos melhores clássicos da literatura russa, esse romance psicológico traz uma linguagem que envolve do início ao fim, sendo de fácil compreensão.
Imagine você presenciando um crime... vou além, imagine você dentro da mente do criminoso, antes, durante e depois do crime.
Essa é a experiência incrível que esse livro proporciona, trazendo sentimentos controversos e um pouquinho de loucura. Conta a história de Rodion Raskólnikov estudante de direito, sem recursos, que se vê obrigado a largar a universidade por não poder se manter. Tem uma mãe carinhosa e preocupada que o ajuda como pode, e uma irmã dedicada, disposta a ajuda lo, ele é a esperança de um futuro melhor para família, ele se preocupa muito com elas, principalmente com a irmã que está noiva de um sujeito com posses, podem, sem escrúpulos.Diante de todas essas dificuldades e preocupações, se alimentando raramente, dormindo a maior parte do tempo, deprimido, entre febre, calafrios e delírios se vê obrigado a penhorar com uma velha usurária, relógio deixado por seu pai, nela vê a oportunidade de resolver seus problemas, esse pensamento persiste em sua mente, vagando pelas ruas escuta uma conversa entre a irmã da velha usurária e outra senhora marcando um encontro, ou seja não estaria em casa, vai até uma taberna onde escuta um jovem também falando da velha usurária, citando como ela era uma pessoa horrível, injusta com os penhores, agressiva e cruel com a irmã. Seria coincidência? Todas essas informações chegarem até ele, sem que tivesse buscado, o pensamento persiste de forma obsessiva, estaria ele destinada a grandes coisas sendo este mal necessário para atingir esses objetivos? Estaria ele fazendo um favor ao livrar a humanidade de tal ser humano?
Eram as questões que o afligiam, não comia, não bebia só dormia e vagava pela cidade.
Fora de si ele resolve seguir em frente com o plano já traçado... Nesse caso a ocasião fez o ladrão? As circunstâncias o levaram a loucura? Havia um egocentrismo e falha de caráter?
Acredito que todas essas questões contribuíram.
O pior ainda estava por vir, teria que lidar com as consequências psicológicas de suas ações...
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Drielly.Insther 27/05/2020

Bom, porém bem cansativo. Algumas partes do livro me consumiram bastante, muitas partes poderiam ter sido resumidas ou seja mais objetivas. Mas de um modo geral o livro é bom.
Will 19/07/2020minha estante
Discordo altamente da sua opinião




Matheus.Vanin 01/01/2021

Crimes e Castigo
Terminei há algumas horas e ainda estou digerindo... A multiplicidade de interpretações sobre o livro é muito extensa, talvez seja esse o motivo da consagração histórica da obra. Os temas da culpa e da influência das condições econômicas são os pilares do romance, mas aspectos religiosos, filosóficos, de organização social e da própria convivência em sociedade são temas frequentes.

Fico com a impressão de que o crime poderia ter sido evitado em outro contexto, mas o castigo não. Isso porque o próprio de personagem, antes mesmo do crime, durante e após, deixa inúmeras ?pegadas?, buscando sua própria expiação.

Apesar de a linguagem não ser complicada, o leitor deve se preparar para uma leitura pesada. O livro trata de temas complexos e que exigem sim uma insistência para chegar ao final. Contudo, as diversas reflexões acopladas são excelentes para aqueles que buscam um livro impactante.
Canoff 01/01/2021minha estante
Li esse livro tem dois anos, e não digeri ele, ainda!


Matheus.Vanin 01/01/2021minha estante
Compreendo Robson. Eu vou precisar conversar profundamente com alguém sobre os meandros da história, algumas coisas me incomodaram


Excluido 11/01/2021minha estante
Perfeito!




Milla 10/01/2021

Não perca seu precioso tempo lendo isso.
Como disse uma pessoa no Goodreads, "crime foi o Dostoievski ter escrito isso. Castigo/Punição é ler isso". Que livro merda. Eu não sei nem por onde começar porque esse livro me deixou completamente furiosa de tão RUIM que é.
Tenho certeza que esse livro só é chamado de "bom" porque foi escrito pelo o Dostoievski, que foi um cara que entrou pra história pelas n coisas que fez. Mas eu tenho CERTEZA que se tivesse sido lançado atualmente por um desconhecido, ninguém veneraria esse livro!

Dizer que esse livro é bom ou uma análise disso e daquilo é forçar a barra demais pra fazer vista grossa pra tanta coisa desnecessária que tem nesse livro.
Dostoievski começa contando a história de um jeito +- consistente, numa linha de narrativa. Depois ele fica constantemente colocando o foco em personagens inúteis , desviando-se da toda narrativa do principal idiota.
Sem brincadeira, você tá lá lendo a história de um estudante fudido, preguiçoso, acomodado, idiota, fedido, burro porém se acha superior aos outros, e aí do nada o Dostoievski faz o desserviço de colocar o Raskolnikov pra ouvir lamúria de gente bebâda. Aí o tosco do Dostoievski não satisfeito em fugir da narrativa principal, escreve umas 3 páginas só de blablabla de bebum.
A carta que a mãe do Raskolnikov manda pra ele? Da-lhe 3 páginas de blablabla também.
Raskolnikov teve um sonho? Soca mais 2 páginas de inutilidade aí.
Conversa inútil com a mãe, com a irmã, fulana, ciclana, beltrano...? Mete aí mais de 50 páginas de pura inutilidade. Personagens rasos? Tem.
Capítulos que não acrescentam em NADA com a história tem a rodo! Mais de 200 páginas, pra se ter noção. Nossa.. realmente, você se sente castigado lendo isso.
Dostoievski fica tentando passar uma(s) mensagem(ns) completamente repetitiva(s). Tá bom, já entendi. Encher a cara no bar é errado. Já entendi que quem enche a cara é miserável. Tá bom, já entendi, tá cheio de pobres na Rússia. Já entendi que todo mundo é sofrido nessa caralha de história, todo mundo tá duro/liso. Isso não justifica desnortear a história o tempo todo. Tem horas que você nem sabe qual é o propósito desse livro!! Sinceramente! Parece que o livro cai num limbo de situações e diálogos inúteis depois do assassinato que você se pergunta se o resto do livro vai ser só isso mesmo.

Você começa lendo a história do tosco do Raskolnikov que quis matar alguém por dinheiro, daqui a pouco tá lendo diálogos enche-linguiça na história de vários personagens que vão aparecendo.
Outra coisa ridícula: a goumertização dessa história. Olha, na moral, não sei de que orifício as pessoas tiram comentários do tipo "ele matou a mulher porque não tinha escolhas" ou "que análise psicologica". Meu irmão, Raskolnikov é o cara mais idiota que ja deparei em livros. Ele se acha o superior lá, mas nem terminar os estudos, terminou. Até a narrativa voltar pro foco do Raskolnikov, você já perdeu todo o fio de pensamento. Além do Raskolnikov ser um personagem tosco, simples e burro, não tem análise psicológica direito quando você tem quer ler o blablabla de Dunya.
O "anta" em vez de só roubar alguém pra pagar lá o aluguel do muquifo que ele mora, o "gênio" tem a ideia de matar a mulher da lojinha de penhores. O cara podia roubar QUALQUER COISA sem matar ninguém. Mas não... o complexo de superiordade mandou matar.
Mata a mulher, aparece a irmã dela, ele mata também. O idiota aproveita e rouba pouquissima coisa. Chega a ser uma piada.
Vai pra casa e não tem a capacidade de nem tomar banho, trocar de roupa, lavar a roupa, sei lá. Qual é a primeira ideia que ele tem sobre as roupas sujas? Lavar? Errou. É queimar. Chega a ser patético demais kkkk
Fica lá horas em casa fazendo vários nada, só pensando, e depois fica em pânico quando a polícia aparece na casa dele. kkkkkk Na moral, isso deve ser cultura de europeu fedido ou roteiro preguiçoso do Dostoievski alguém ficar tantas horas sujo com vestígios de sangue na roupa. E ainda foi pra polícia assim, e ainda ficou lá desmaiando igual uma banana podre na frente da polícia. Que patético.
O bunda do Rask só toma banho mesmo beeem depois.
Depois disso, a história cai nesse limbo de inutilidades, com N personagens aparecendo só pra ter diálogos morrinha com o Rask. Isso sem falar dos apelidos, né? Do nada, o Dostoievski chama alguém por um nome completamente diferente (ou é um apelido ou é um segundo nome da pessoa) e aí você fica "quem é fulano(a)?????" Não sei se esses apelidos fazem mais sentido para os nativos russos, mas o livro também não tem uma nota de rodapé sobre esses apelidos ou nomes.
Eu acho impressionante que se você parar pra ler esse livro numa versão resumida, o livro >parece< interessante. Mas esse livro não tem nada de interessante. Ele é desnecessariamente longo e grosso. Talvez se o autor tivesse deixado de lado +- 400 páginas desse livro e deixado a história mais objetiva, talvez esse livro seria +- legal.
Muito blablabla zzzzzz pra um final completamente sem graça, mostrando um prota emburrado e sem noção. Teve personagens de novelas da Globo que foram muito mais bem escritos do que o Raskolnikov, plmdd.
Não perca seu tempo lendo isso, não. Se quiser a experiência desse livro, é só ir sóbreo(a) pra um bar (aqueles boteco pé-sujo) às 3 horas da manhã e ficar ouvindo lamúria de gente bêbada pobre. Vai sentir a mesma agonia de ler esse livro.

Vai abraçar seu pai, sua mãe, vai jogar um xadrez com seu pai, vai fazer um carinho no seu pet, vai ver um documentario do multirio.... qualquer coisa vai ser muito mais produtiva do que ler esta merda.
Dei uma estrela porque não posso dar nota negativa pra este rivotril em livro., porque eu daria uns -5. Nossa, que ódio foi ter lido isso. Ou você vai dormir lendo esse livro, ou vai ficar completamente incomodado e enfezado lendo.
Eu acho ridículo como tem gente que força a barra pra parecer cult. Tem gente que realmente pára pra ler esse livro e engole todas as críticas porque acha que vai parecer sem cultura por criticar um livro super famoso mas que não tem consistência de narrativa nenhuma. Me dá vontade de rir.
NENHUM personagem é cativante. Não tem um personagem que você fala "caralho, eu gosto desse cara aqui. Ele salva a minha leitura." Não tem! É uma lamúria ler isso.
Eu leio vários livros clássicos, mas quando acho um livro ruim, eu não tenho "papas na língua" com medinho de não parecer cult, não. Eu hein.
Mas é aquilo... Se você gosta de histórias arrastadas, histórias que se desvirtuam da narrativa principal, histórias que carecem de objetividade (umas 10 páginas dava pra ser resumida em 1 ou 2 páginas, por exemplo), então você vai gostar desse livro.
Fora isso, nem perca seu tempo lendo isso pra pagar de cult. Tem n livros antigos muito melhores que esse.
Clara.Seidel 15/01/2021minha estante
Amigo, adorei a sinceridade ? Eu não li esse livro, mas se for ruim igual a O idiota, eu entendo a tua revolta! Nos grupos de literatura o pessoal baba ovo daquele livro ruim e ninguém tem coragem de falar que é UMA BOSTA. Grande coisa que é do Dostoievski. Se é ruim, é ruim e ponto


Clara.Seidel 15/01/2021minha estante
Amiga*


Milla 15/01/2021minha estante
Tem uns autores que o povo tem medo mesmo de criticar; chega a ser ridículo.
Uns 80% dos livros que leio são clássicos, e digo com tranquilidade que tem clássico bom e tem clássico ruim e não tem problema NENHUM em criticar.
Às vezes eu acho que as pessoas pensam demais no que as pessoas vão achar sobre e ela e acabam engolindo a propria opinião.
Nunca li o Idiota, mas pelo o que você disse, vou passar longe.
Tentei ler noites brancas mas larguei porque achei tosco demais.


Loren Fernandes 19/01/2021minha estante
Gente, eu tive essa mesma reação quando li Harry Potter kkkkkkkkkkkkk


Andre Lima 25/01/2021minha estante
Kkkkkkkkkkkk, Nossa eu tive a mesma impressão que você e o pior que eu não podia largar pq sabia que se abandonasse a leitura e fosse pra outro, nunca mais iria conseguir concluir o livro.


Luiza 04/02/2021minha estante
Nossa, até que enfim alguém foi sincero sobre o livro! Tive a mesma opinião.


Danielle 06/02/2021minha estante
Acabo de abandonar o livro na página 144. Protagonista burro demais, não tenho paciência.


Mari Doroteu 17/02/2021minha estante
Eu ri muito com a sua resenha! Senti várias coisas iguais às que você falou, achei esse livro bem mediano e muito maçante. Terminei de ler me sentindo um ET por não ter gostado, sabendo de toda a fama e prestígio que o livro tem, mas fico feliz de ver que não fui a única a não gostar e a não achar essa genialidade toda que dizem kkkkkk




lailamniz 09/01/2023

"A existência somente era pouco, ele queria mais."
Li livro físico + tenho. | "Torne-se o sol e todos o avistarão."

A forma como me tornei obcecada por essa obra a partir do momento em que comecei a lê-la chega a ser assustadora.

Uma escrita extremamente sofisticada, não pelo uso de uma linguagem difícil, já que esse não é o caso, mas sim pela manipulação de personagens tão singulares, elementos tão particulares e um contexto histórico de amarrar qualquer leitor.

Eu estudo, leio e amo analisar casos criminais, isso é algo que já relatei aqui mais de uma vez, e enredos como o de "Crime e Castigo" são os melhores, ao meu ver. O lado mais psicológico, mais interno, mais "humano" do delito.

As reflexões da obra, as circunstâncias bastante distintas dos personagens e todas as etapas, da introdução ao epílogo, me trazem a vontade de colecionar todos os livros de Dostoiévski.
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Pamela.Moreira 22/09/2021

Eu amei esse livro, o nome dos personagens é muito complicado para pronunciar.
As reviravoltas são ótimas!!
Um livro que eu iria reler outras vezes.
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Fernanda.Kaschuk 25/02/2020

Glória e fracasso à luz da consciência,
A obra prima de Dostoiévski me tomou dois meses angustiantes de vida, mas ao contrário de Raskolnikov, não sucumbi em arrependimento, muito pelo contrário: o emaranhado de reflexões densas às quais o autor nos submete superam qualquer emoção superficial que nos perturbam no cotidiano. A trama irradia o inconsciente do brilhante jovem Ródia Rasnolnikóv que ao mirar em um futuro bem sucedido, se afunda em frustrações e em um devaneio acaba por cometer um assassinato, as consequências psicológicas de tal ato o levam a um novo estado de espírito e corpo. Nas obras de Dostoiévski não há jamais um "spoiler" que seja de importância, já que o clímax de suas obras são o deslumbramento com os seus diálogos e reflexões amplamente coerentes e profundas.
"Se Deus não existe, tudo é permitido" logo todo ser humano é vulnerável a ser pecaminoso, corrupto e criminoso, o que distancia o "certo" do "errado", a virtude da culpa é apenas um instante de consciência.
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aline203 26/11/2022

genial
livro genial, não a toa, um clássico!
acho que dos livros de dostoiévski esse foi o que eu mais demorei de ler.
é um livro genial e completo, porém em alguns momentos a leitura se arrastou.
Pablo.Olivieri 27/11/2022minha estante
Emenda com Floresta É O Nome do Mundo, da Ursula K Le Guin. Parece doidêra, mas faz sentido!


aline203 27/11/2022minha estante
Legal!! Vou procurar ??




Dai Solyom 13/03/2023

Paradoxo
Não há dúvidas que o Sr F. Dostoiévski foi um gênio de sua geração, existe algo na escrita dele que é indescritível, ele não apenas descreve personagens e pensamentos, ele coloca alma em suas linhas.

Eu já havia ouvido falar muito sobre Crime e Castigo, porém apenas o enredo por cima. O lado bom foi não ter a mínima noção do que iria acontecer.

Eu digo que essa obra é um paradoxo pois Raskólnikov comete um duplo homicídio qualificado, ou latrocínio, como preferirem, e mesmo assim ao longo da leitura eu torci em alguns momentos para que ele saísse ileso.

O desenvolvimento da obra é bem ritmado e demonstra o claro desequilíbrio emocional de todos os personagens, que nada mais é que um espelho da sociedade daquela época.

Mas será que em novo pleno século XXI as coisas são tão diferentes assim?

Dostoiévski destrincha e expõe a realidade nua e crua. Eu não consigo imaginar personagens mais reais e vulneráveis.

Não importa qual era o estado emocional de Raskólnikov, nada justifica um crime.

As consequências precisam ser severas, e por mais que no fim da obra dê a entender uma possível regeneração por parte de nosso protagonista eu sou muito cética quanto a isso.

O bem, o mal, a natureza humana e o meio em que vivemos. Tudo é relativo.
Cafeína 15/03/2023minha estante
Ainda mais depois de toda essa jornada moral, o final tende a ser bem divisivo... Acho que ele fica ainda mais interessante quando vc compara com o que aconteceu com o próprio dostoievski.
Aliás, que resenha boa!


Dai Solyom 16/03/2023minha estante
Obrigada pelo feedback ?




Aila.Simoes 18/04/2021

Incrível...
Crime e castigo sem dúvidas foi um dos melhores livros que eu li, vai entrar na minha lista de preferidos.
Como o próprio nome diz ele parte de um crime, um assassinato, realizado por um homem que tinha em sua mente todas as justificativas, mas que mesmo assim adoeceu após seu feito. É incrível como o autor consegue trazer todo o sentimento, angústia, medo, descontentamento, enfim, todos os sentimentos sentidos pelo personagem invadem o íntimo do leitor.
Vale a pena a leitura, e uma dica, dê uma chance para o livro mesmo se não gostar do começo.
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Mey 18/07/2020

“Crime e Castigo” publicado em 1866, por Dostoiévski, vai contar a história de Raskólnikov, um estudante russo que teve que abandonar a universidade por falta de recursos, em meio a miséria em que vive ele decide assassinar uma usurária, para roubá-la e resolver seus problemas econômicos. Após matar a mulher ele se desespera com medo de ser descoberto e acompanhamos ele lidando com o crime que cometeu e a investigação da polícia.

Esse foi meu primeiro livro de um escritor russo e apesar dos vários alertas de que os russos são complexos demais, eu não achei a leitura difícil. Mas mesmo não sendo difícil, a leitura é mais lenta, isso porque Dostoiévski constrói uma trama cheia de personagens e histórias, que aos poucos vão se interligando.

O livro mostra muito da situação da população pobre da Rússia, de como era difícil sobreviver. Vários tipos de famílias são apresentadas na história e entramos em contato com os piores tipos de seres humanos, em sua grande maioria homens que utilizam da pobreza para ter vantagens com as mulheres ou homens que exploram mulheres.

E se os personagens masculinos são odiosos, por outro lado, as mulheres da história são incríveis, muita forte que se sacrificam por aqueles que amam. Em Crime e Castigo o sacrifício das mulheres em presente em duas personagens, que contrapõe o protagonista da história, Raskólnikov.

Raskólnikov se tem em agora conta, se acha superior às outras pessoas, e acredita que o crime que cometeu foi uma grande ação que livrou as pessoas de conviverem com um se odioso que é a figura da usurária. E apesar de fisicamente sentir o remorso pelo crime, ele afirma que não se arrepende e acredita que todos devam ser gratos a ele. E agora dos pesares ele é uma pessoa que é solidária as outras e que às vezes abre mão de tudo que tem para ajudar os outros.

“Crime e Castigo” é um livro fantástico, que além de falar de questões como culpa, arrependimento e sacrifício, tem uma investigação policial estilo Death Note, cheia de jogos psicológicos e embates de palavras. Vale a pena enfrentar o preconceito com os russos e conhecer essa história.

site: https://agoraqueeusoucritica.blogspot.com/2020/07/resenha-crime-e-castigo.html
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Francine122 03/03/2024

Obrigada, Dostoiévski
?Mas não era da cabeça raspada e dos grilhões que se envergonhava: seu orgulho estava fortemente ferido; era de orgulho ferido que estava doente. Oh, como seria feliz se pudesse acusar-se a si próprio! Aí suportaria tudo, até a vergonha e a humilhação.?

O livro é como um cálice de vodka no estômago de um faminto. Que estrago que faz!
Raskólnikov dá uma de Jack Torrance, mas depois não aguenta o tranco e só o deus baco para socorrê-lo. Uma atmosfera febril o toma e ele sente-se vil, infame, sórdido, canalha e hirto o tempo todo. No entanto, não se equivoque, pois, os estados de delírio e semiconsciência não são, e nunca foram, sinônimos de culpa. 
Mesmo assim, é facinho identificar-se com o bichinho sorumbático, pálido, alheio e medonho. Isso se deve ao fato de que a ação criminosa não tem autonomia. Há um ser humano, um criminoso, por trás dos crimes. Mas haja cabeça para o cinismo de morte! A banalização do crime aqui é bem complexa. Acabou aquela história do "errado" e "certo", vamos usar melhor as nossas cabeças. 
Além disso, a contraditoriedade vertiginosa do cara acerca dos homens de carne e homens de bronze, homens ordinários e extraordinários é TERRÍVEL. Você fica pensando por horas e horas e dependendo da moleza, é capaz de se tornar um hipocondríaco delirante. 
Estou ciente que o livro não é de terror, mas meus amigos, eu vi cada rosto deformado em desespero. Rostos inertes e desconhecidos, adentrarem o cubículo desesperador do jovem. ATÉ A ARQUITETURA DESSE LIVRO É INSANA! O que por escrito parecia uma gota, a minha imaginação transformou em oceano. Medonho!!! Vi fantasmas de olhos abertos, esquecidos pela eternidade! Enxerguei no sorriso sórdido e na tenção das cenas o sujo das paredes e a oleosidade das testas. 
A parte que eles debatem sobre a possibilidade do crime ser um protesto contra a anormalidade do sistema social, fruto do meio, doença ou inato ao homem É ABSURDA!!!
Ródia e o seu catecismo sombrio que se tornara a fé e a lei dele. A FORMA COM QUE ELES FALAM DE RELIGIÃO NESSE LIVRO! O AMOR, A CONFUSÃO DE SENTIMENTOS, O ÓDIO RELUTANTE, A VOLÚPIA E O ORGULHO!!!
E o Razumíkhin é um gostoso do início ao fim! A Dúnia é gigante!
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Brina 19/05/2022

Quase um castigo rsrsrs
Achei q não ia acabar nunca
Tirando que a leitura não rende muito, toda sua forma de filosofia da consciência do protagonista é bastante interessante de se descutir. Um romance bastante descritivo, talvez por isso o avanço seja tão lendo. Mas vale muito a pena.
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