Milla 10/01/2021
Não perca seu precioso tempo lendo isso.
Como disse uma pessoa no Goodreads, "crime foi o Dostoievski ter escrito isso. Castigo/Punição é ler isso". Que livro merda. Eu não sei nem por onde começar porque esse livro me deixou completamente furiosa de tão RUIM que é.
Tenho certeza que esse livro só é chamado de "bom" porque foi escrito pelo o Dostoievski, que foi um cara que entrou pra história pelas n coisas que fez. Mas eu tenho CERTEZA que se tivesse sido lançado atualmente por um desconhecido, ninguém veneraria esse livro!
Dizer que esse livro é bom ou uma análise disso e daquilo é forçar a barra demais pra fazer vista grossa pra tanta coisa desnecessária que tem nesse livro.
Dostoievski começa contando a história de um jeito +- consistente, numa linha de narrativa. Depois ele fica constantemente colocando o foco em personagens inúteis , desviando-se da toda narrativa do principal idiota.
Sem brincadeira, você tá lá lendo a história de um estudante fudido, preguiçoso, acomodado, idiota, fedido, burro porém se acha superior aos outros, e aí do nada o Dostoievski faz o desserviço de colocar o Raskolnikov pra ouvir lamúria de gente bebâda. Aí o tosco do Dostoievski não satisfeito em fugir da narrativa principal, escreve umas 3 páginas só de blablabla de bebum.
A carta que a mãe do Raskolnikov manda pra ele? Da-lhe 3 páginas de blablabla também.
Raskolnikov teve um sonho? Soca mais 2 páginas de inutilidade aí.
Conversa inútil com a mãe, com a irmã, fulana, ciclana, beltrano...? Mete aí mais de 50 páginas de pura inutilidade. Personagens rasos? Tem.
Capítulos que não acrescentam em NADA com a história tem a rodo! Mais de 200 páginas, pra se ter noção. Nossa.. realmente, você se sente castigado lendo isso.
Dostoievski fica tentando passar uma(s) mensagem(ns) completamente repetitiva(s). Tá bom, já entendi. Encher a cara no bar é errado. Já entendi que quem enche a cara é miserável. Tá bom, já entendi, tá cheio de pobres na Rússia. Já entendi que todo mundo é sofrido nessa caralha de história, todo mundo tá duro/liso. Isso não justifica desnortear a história o tempo todo. Tem horas que você nem sabe qual é o propósito desse livro!! Sinceramente! Parece que o livro cai num limbo de situações e diálogos inúteis depois do assassinato que você se pergunta se o resto do livro vai ser só isso mesmo.
Você começa lendo a história do tosco do Raskolnikov que quis matar alguém por dinheiro, daqui a pouco tá lendo diálogos enche-linguiça na história de vários personagens que vão aparecendo.
Outra coisa ridícula: a goumertização dessa história. Olha, na moral, não sei de que orifício as pessoas tiram comentários do tipo "ele matou a mulher porque não tinha escolhas" ou "que análise psicologica". Meu irmão, Raskolnikov é o cara mais idiota que ja deparei em livros. Ele se acha o superior lá, mas nem terminar os estudos, terminou. Até a narrativa voltar pro foco do Raskolnikov, você já perdeu todo o fio de pensamento. Além do Raskolnikov ser um personagem tosco, simples e burro, não tem análise psicológica direito quando você tem quer ler o blablabla de Dunya.
O "anta" em vez de só roubar alguém pra pagar lá o aluguel do muquifo que ele mora, o "gênio" tem a ideia de matar a mulher da lojinha de penhores. O cara podia roubar QUALQUER COISA sem matar ninguém. Mas não... o complexo de superiordade mandou matar.
Mata a mulher, aparece a irmã dela, ele mata também. O idiota aproveita e rouba pouquissima coisa. Chega a ser uma piada.
Vai pra casa e não tem a capacidade de nem tomar banho, trocar de roupa, lavar a roupa, sei lá. Qual é a primeira ideia que ele tem sobre as roupas sujas? Lavar? Errou. É queimar. Chega a ser patético demais kkkk
Fica lá horas em casa fazendo vários nada, só pensando, e depois fica em pânico quando a polícia aparece na casa dele. kkkkkk Na moral, isso deve ser cultura de europeu fedido ou roteiro preguiçoso do Dostoievski alguém ficar tantas horas sujo com vestígios de sangue na roupa. E ainda foi pra polícia assim, e ainda ficou lá desmaiando igual uma banana podre na frente da polícia. Que patético.
O bunda do Rask só toma banho mesmo beeem depois.
Depois disso, a história cai nesse limbo de inutilidades, com N personagens aparecendo só pra ter diálogos morrinha com o Rask. Isso sem falar dos apelidos, né? Do nada, o Dostoievski chama alguém por um nome completamente diferente (ou é um apelido ou é um segundo nome da pessoa) e aí você fica "quem é fulano(a)?????" Não sei se esses apelidos fazem mais sentido para os nativos russos, mas o livro também não tem uma nota de rodapé sobre esses apelidos ou nomes.
Eu acho impressionante que se você parar pra ler esse livro numa versão resumida, o livro >parece< interessante. Mas esse livro não tem nada de interessante. Ele é desnecessariamente longo e grosso. Talvez se o autor tivesse deixado de lado +- 400 páginas desse livro e deixado a história mais objetiva, talvez esse livro seria +- legal.
Muito blablabla zzzzzz pra um final completamente sem graça, mostrando um prota emburrado e sem noção. Teve personagens de novelas da Globo que foram muito mais bem escritos do que o Raskolnikov, plmdd.
Não perca seu tempo lendo isso, não. Se quiser a experiência desse livro, é só ir sóbreo(a) pra um bar (aqueles boteco pé-sujo) às 3 horas da manhã e ficar ouvindo lamúria de gente bêbada pobre. Vai sentir a mesma agonia de ler esse livro.
Vai abraçar seu pai, sua mãe, vai jogar um xadrez com seu pai, vai fazer um carinho no seu pet, vai ver um documentario do multirio.... qualquer coisa vai ser muito mais produtiva do que ler esta merda.
Dei uma estrela porque não posso dar nota negativa pra este rivotril em livro., porque eu daria uns -5. Nossa, que ódio foi ter lido isso. Ou você vai dormir lendo esse livro, ou vai ficar completamente incomodado e enfezado lendo.
Eu acho ridículo como tem gente que força a barra pra parecer cult. Tem gente que realmente pára pra ler esse livro e engole todas as críticas porque acha que vai parecer sem cultura por criticar um livro super famoso mas que não tem consistência de narrativa nenhuma. Me dá vontade de rir.
NENHUM personagem é cativante. Não tem um personagem que você fala "caralho, eu gosto desse cara aqui. Ele salva a minha leitura." Não tem! É uma lamúria ler isso.
Eu leio vários livros clássicos, mas quando acho um livro ruim, eu não tenho "papas na língua" com medinho de não parecer cult, não. Eu hein.
Mas é aquilo... Se você gosta de histórias arrastadas, histórias que se desvirtuam da narrativa principal, histórias que carecem de objetividade (umas 10 páginas dava pra ser resumida em 1 ou 2 páginas, por exemplo), então você vai gostar desse livro.
Fora isso, nem perca seu tempo lendo isso pra pagar de cult. Tem n livros antigos muito melhores que esse.