Felipe Lima 13/04/2016E com um bater de palma, (re)fez-se a luz...Apesar de não gostar muito da histórias da década de 50/60, seja pela constante temática da guerra (e seus produtos como inimigos) ou seja pela falta de profundidade das personagens, eu achei boa essa edição de MM. Eu já tinha um pé atrás com o herói por ele ser a cópia descarada de Shazam, mas aos poucos essa imagem foi se desfazendo ao conhecer um pouco a personagem. A edição e histórica por trazes histórias nunca lançadas no Brasil que tem seu valor por mostrar um pouco da inocência dos heróis e mesmo de seus inimigos na época (que eram
capazes de se enganar com besteiras para vencer uma batalha), como o próprio Miracleman diz na história mais atual: "parecia que nós estávamos fazendo um jogo, pois ninguém se machucava de fato", até o momento em que alguém se machucou e aí a história começa a travar contornos e dar camadas ao herói tornando-o mais real e mais fácil de se relacionar. Mesmo não tendo chamado muito minha atenção, ainda pretendo acompanhar o primeiro arco para saber ser a faísca que eu vi rapidamente na primeira
edição de Miracleman consegue brilhar tão intensamente a seguir como o próprio herói.