Demolidor: Fim dos Dias - Volume 2

Demolidor: Fim dos Dias - Volume 2



Resenhas - Demolidor - Fim dos dias Volume 02


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Bruno.Polimeni 08/04/2023

Mapone é revelado
Continua no msm método de exploração dos personagens do passado, mas com a introdução do seu legado sendo preservado

O desfecho acaba sendo mais simplório do que o narrador criou de expectativas, o final pareceu meio apressado... ninjas brotando do nada, algumas coisas mal explicadas ( pq mercenário reagiu a palavra mapone?)

Apesar da queda de expectativa, a historia é muito boa e faz várias referências a cronologia do herói...vale a pena!
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Marcos Faria 30/03/2015

A resposta para a busca de Urich é satisfatória em termos de trama, mas frustrante para quem esperava uma nova luz sobre o personagem att Murdock. De qualquer forma, as pontas soltas ficam bem amarradas. Bendis levanta um bom debate sobre o que é ser um herói, trazendo o Justiceiro como contraponto. Uma conclusão possível é de que ninguém é herói, ou que não existem heróis, mas apenas atos em si heróicos e pessoas que na maior parte das vezes optam por esses atos.
A história "What if" de bônus era dispensável.

site: https://registrosdeleitura.wordpress.com/2015/02/17/demolidor-fim-dos-dias-volume-1
Moyashi 15/04/2015minha estante
Na verdade não existe um "What if..." no final. Aquilo é a noticia que o Urich publicou, tudo que ocorre lá existiu, e oque ele relata, são as os arcos "O Diabo da Guarda" e se não me engano " A Queda de Murdock".




Marc 17/05/2015

Torço para que essa história vire um clássico. Difícil, afinal o Demolidor praticamente não aparece, e o vemos o tempo todo pelos olhos de Ben Urich. Mas algo nessa história melancólica sobre o fim desse personagem mexeu comigo.

Analisando em termos de construção exclusivamente, não há grandes inovações. Nós já vimos essa história em algum lugar: um repórter investigando a morte do personagem e tentando descobrir o significado de suas últimas palavras. Há, inclusive, uma referência direta a “Cidadão Kane” em um quadro, porque se Bendis não o fizesse todo mundo cairia em cima dizendo que a história só era novidade para quem não assistiu ao filme. Só que a história funciona. Não tem cenas de ação, não tem a vida de alguém sendo salva no último instante, mas mesmo assim, funciona.

Creio que o fator principal é mesmo conseguir mostrar como as duas personalidades de Matt Murdock habitavam o mesmo mundo, embora fossem completamente diferentes. E mesmo sem uma palavra, sem um único quadro que fizesse referência a “O Homem sem Medo” de Frank Miller, está ali a vergonha do menino que tenta esconder de seu pai a herança do sangue violento. E na vida desse personagem único, chegaria um dia que esse sangue se apossaria também da vida de Murdock e não se limitaria ao Demolidor. É por essa razão que a investigação vai descobrindo fatos do homem e não do herói. Como se pode imaginar, ao reclamar também espaço na vida do homem, essa natureza inverteria o sentido das coisas e tornaria o herói vulnerável. Penso ser esse precisamente o sentido da história no final, ao retomar “O Diabo da Guarda”, que sempre me pareceu uma história mais ou menos... O homem perdendo o controle sobre o herói e esse se enfraquecendo por perder os parâmetros que o sustentavam.

Posso até estar enganado na interpretação que fiz, mas foi esse o motivo que me fez gostar demais dessa história. O heroísmo sendo corroído pela humanização, pelos desvios do caminho, e a percepção de que não bastaria mais os ideais elevados para enfrentar esse mundo barra pesada. Não que ele precisasse se tornar mais violento, que os limites pudessem ser ignorados, nada disso. Essa história fala de sacrifícios, de como mesmo bem intencionados, o mundo dá um jeito de nos atingir exatamente onde se é mais vulnerável. E o verdadeiro herói sempre foi, afinal, Matt Murdock. No dia que ele não pôde mais dar suporte ao Demolidor, no dia que sua vida pessoal foi tocada e profundamente abalada, ou seja, quando não conseguiu salvar a mulher que amava, o preço foi alto demais.

Como disse, posso estar errado, mas essa história toca a essência do personagem. Mostra como a pureza dos ideais de Murdock foi mantida, mas o mundo soube como tomar o que mais lhe dava força. Ele sabia dos riscos e mesmo assim continuou, era uma escolha. Essa firmeza sempre foi seu ponto decisivo, mas não era mais suficiente depois de tudo.

Uma história que recupera o sentido do personagem, mostra como ele sucumbe mesmo respeitando seus ideais. Além disso, passa por todos os momentos decisivos, por todas as grandes histórias. Para mim uma leitura espetacular.

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HARRY BOSCH 02/04/2015

Fim dos dias
Ótima saga,roteiro muito bem construido e muito bem desenhada.De alguma forma me lembrou o grande mestre Frank Miller.....
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Denis 12/08/2015

O que mais vejo são pessoas decepcionadas com o final, mas acredito que isso seja justamente pela história ser muito bem escrita. Todo o mistério feito sobre "mapone", da forma que foi conduzido, vai gerando uma expectativa acima da média no leitor, e por mais que o final fosse excelente, não iria ser o suficiente para matar toda a expectativa gerada. Ou seja, a missão do roteirista foi concluída com sucesso. Se tiver a oportunidade, compre, com toda certeza vale a pena!
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Café & Espadas 11/10/2015

Resenha Demolidor: Fim dos Dias - Volume 2
Enquanto Nova York está segura nas mãos por um grande panteão de heróis, resolvendo assuntos de natureza maior e de amplitude global, um de seus bairros é corroído todos os dias pelo crime organizado e pela corrupção.

Hell’s Kitchen parece imperceptível aos olhos dos grandes. Mas não aos olhos de Matt Murdock, o Homem Sem Medo, O Demolidor.

Até mesmo os novatos neste universo dos quadrinhos com certeza devem conhecer este excelente personagem da Marvel, ainda mais agora que ele já ganhou até mesmo uma série bacana no Netflix e que introduz perfeitamente qualquer pessoa no mundo deste herói.

Mas bem antes da série, pelos meados de 2012, foram lançadas as HQs de Demolidor: Fim dos Dias – com oito edições no total – que foram publicadas este ano aqui no Brasil pela Panini Comics e compiladas em dois volumes. O encadernado conta com vários nomes já conhecidos em sua produção, como Klaus Janson (arte-finalista em Cavaleiro das Trevas de Frank Miller) solando a arte no primeiro volume, David Mack (série Kabuki), Alex Maleev (outras histórias de Demolidor) e Bill Sienkiewicz (Elektra: Assassin) na arte-final. O roteiro é de Brian Michael Bendis e David Mack.

A trama de Fim dos Dias, indo na contramão do óbvio, não tem Murdock como protagonista.

Todos acompanham uma luta violentíssima e quase interminável entre o Demolidor e o Mercenário. Tudo acontecendo ali, no meio da rua, tendo os populares de Hell’s Kitchen como espectadores e com cobertura da mídia local. Após muito sangue derramado, o Mercenário está pronto para desferir o golpe final no Demolidor, e em uma tentativa final de desestabilizar o seu oponente, Murdock cita uma palavra: mapone.

A palavra, porém, não surte o efeito esperado, e o Mercenário completa o serviço, liquidando o Demolidor, enquanto a população da Cozinha do Inferno só observa, e grava tudo com seus smartphones. É aí que entra em cena o verdadeiro protagonista da história, o jornalista Ben Urich.

Para os que já conhecem a mitologia do Demolidor sabe o quanto Urich foi importante em vários momentos da vida do herói, e mesmo após o assassinato de seu amigo, ele usará todos os seus recursos para reconstruir os últimos dias de Murdock como vigilante, e também para tentar descobrir o significado da tal palavra “mapone”.

Sendo assim, Urich parte em uma jornada pelo passado do Demolidor, para tentar decifrar todos os mistérios que permeiam a sua morte. Mas o que ele não imagina é que lidar com os antigos amores de Murdock e seus antigos inimigos pode pô-lo em perigos mortais.

Ao longo do desenrolar de toda a narrativa – primorosamente construída – grandes revelações sobre os frutos dos relacionamentos amorosos do herói surgem diante de Urich e outros eventos paralelos desencadeados por sua investigação irão transformar Hell’s Kitchen em uma nova arena de batalha entre criminosos e um novo vigilante de uniforme vermelho e bastão.

Fim dos Dias traz um ritmo narrativo bem dosado, apesar de em determinados parecer querer desacelerar bruscamente. Porém a história tem tomadas de fôlego muito bem inseridas, além de dialogar com a questão do que é ser um herói, e quão frágil é a linha que separa um protetor da ordem de um fora-da-lei.

O andamento da investigação de Urich faz os principais personagens do cânone do Demolidor – Elektra, Foggy e Justiceiro por exemplo – surgirem e enriquecerem ainda mais a narrativa com ótimos diálogos, expondo a desolação de um mundo onde os heróis não desejam mais terem esse título, ou serem lembrados como tais.

O desfecho de tudo – alvo de polêmica e divisor de opiniões – é interessante e, digamos, aceitável; porém parece ter sido feito às pressas. Ele não deixa pontas soltas, mas não coloca o devido peso de importância na principal engrenagem de todo o enredo.

O traço de Klaus Janson combinado com a arte-final de Bill Sienkiewicz traz um dos maiores atributos desse encadernado: sua expressividade. A qualidade da arte não chega a ser constante em todas as páginas da HQ, mas o detalhismo e o característico desenho sujo de Klaus e as sacadas de enquadramento – salteados com as belíssimas ilustrações dos outros artistas de apoio – fecha a obra nesse quesito de forma muito satisfatória.

Fim dos Dias se mostra uma obra digna do personagem a qual homenageia. O Homem sem Medo é um dos personagens mais admirados do universo Marvel, e quando bem aproveitado, pode render ótimas histórias como essa, que transcende sua proposta inicial e se torna uma síntese de várias memórias de vários personagens memoráveis.

site: http://cafeespadas.com/?p=3502
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Mayra 04/10/2021

Volume 2
To p*** porque achei que teria um desfecho legal e não tem ?.......................................
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