Resenhas - Shazam! - Com Uma Palavra Mágica...

Pedro 27/11/2017

Mediano
Como minha primeira HQ da fase dos novos 52 achei essa bem mediana. A história não é nada demais, não passe de uma boa introdução ao Shazam. No mais, a arte é boa.

Paulo 17/11/2015

Shazam Com Uma Palavra Mágica... reconta a origem de um dos personagens mais interessantes da DC, mas pouco conhecido do grande público. Particularmente, eu adoro a ideia por trás do herói: uma criança que recebe poderes milenares e que ao pronunciar
SHAZAM shazam se transforma num grande campeão mágico. Basicamente, é uma criança no corpo do Superman. Acho essa ideia fascinante e acredito que renderia ótimas historias. É um Superman pra ninguém chamar de escoteirão, afinal ele é uma criança no corpo de um adulto super poderoso, logo é de se esperar que seja inocente. Ao recontar a história do herói, porém, Geoff Johns mudou um pouco dessa premissa. Shazam agora não é mais uma criança tão inocente, mas um adolescente meio rebelde. Mesmo sendo um garoto de bom coração, eu curtia mais a ideia de uma criança de inocência inquestionável. Mas independente de minha preferência, Com Uma Palavra Mágica... é uma historia muito boa.
Confesso que em alguns momentos achei a narrativa um pouco corrida, principalmente o arco do maior vilão do herói: Adão Negro (porém, a forma que Billy encontra para derrotá-lo foi muito bem bolada). Mesmo assim, o roteiro de Johns me prendeu do início ao fim, e é repleto de ótimas sacadas, como os primeiros atos de Billy logo apos receber os poderes. A arte de Gary Frank é linda, também.
Enfim, com uma palavra mágica é uma ótima aquisição pra quem quer conhecer mais do personagem, ou é fã de quadrinhos de heróis. A trama é muito gostosa de acompanhar, tem belas sacadas, dá um background muito interessante pro herói, o preço é bacana, e apesar de não ser nenhuma história profunda, não podemos esquecer que é um arco de origem, e no final, o saldo é bem positivo.

Luciano Luíz 03/11/2015

Em meados de 1990, a Editora Abril zerou as revistas da DC. Então Batman, Superman e outros tantos recomeçaram a partir do zero. Era uma forma dos leitores terem a chance de começar uma coleção. As aventuras em verdade estavam continuando, mas com a nova numeração. A ideia deu certo e assim durou vários anos. Entre os títulos, tinha SHAZAM! (ou CAPITÃO MARVEL que hoje não mais é utilizado). Eu li apenas uma edição porque vinha com as estórias da Mulher-Maravilha, na época desenhada pelo brasileiro Mike Deodato Jr. Ela tava com um novo traje e blá, blá, blá...
Mas, acabei me obrigando a ler o Shazam! Achei interessante, mas eu não gostava do personagem. Não peguei a edição zero, mas sim uma qualquer depois com a Diana na capa sendo atacada por outras moças...
O tempo passou e a DC zerou o universo. Lançou OS NOVOS 52, e entre eles, SHAZAM! Como não acompanho mensais, a minha única saída é conferir os encadernados. E o novo universo da DC está indo muito bem em todos os sentidos (até o Lobo apesar do visual, tá com umas estórias boas). Então a Panini lançou o encadernado de papel couchê, capa dura, 196 páginas e resolvi arriscar...
O enredo ficou muito bom. Os desenhos são espetaculares. As expressões faciais são alguns dos pontos fortes. Os diálogos são convincentes. E o melhor de tudo é o cotidiano. A vida real inserida de uma forma competente. Então temos o jovem de 15 anos que é agraciado com o poder do relâmpago ao pronunciar Shazam! Mas, como nem tudo são belas flores perfumadas, tem os vilões. A vida comum é repleta de dificuldades, mas ao ganhar poderes, vem mais dificuldades.
SHAZAM! é leitura obrigatória não apenas para os fãs da DC nos Novos 52, mas para quem gosta de uma HQ entupida de grandes qualidades. Aliás, acho que o único defeito é quando termina. Podia ter mais umas 200 páginas. Um trabalho que vale a pena ter na estante.

Nota: 10

L. L. Santos

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