Lendas do Universo DC: Mulher-Maravilha #01

Lendas do Universo DC: Mulher-Maravilha #01




Resenhas - Mulher-Maravilha: Lendas do Universo DC #1


29 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Renan 07/01/2024

Começo da mulher maravilha
Esse volume cobre o arco inicial da série e termina com um bom final, dando gancho para a continuação. Os desenhos são muito bonitos, e a história é bem legal, pegando bastante da mitologia grega. Tem alguns momentos meio forçados, mas no geral a história é ótima.
comentários(0)comente



abrahans 03/01/2024

Sensacional
Sem dúvida, uma das melhores histórias de origem da Mulher Maravilha. As histórias desse volume são ótimas e a arte do Perez, fantástica!

Alguns podem estranhar o excesso de texto mas para um leitor das antigas como eu, não incomoda nem um pouco.

Vale um lugar na estante? Sim, com toda certeza! Uma fase clássica e imperdível da Mulher Maravilha!
comentários(0)comente



Jessica Leite 08/06/2023

Uma origem pra Mulher Maravilha
Nesta série de HQs, temos a origem da Mulher Maravilha contada sob os aspectos pós Crise nas Infinitas Terras, um evento que colocou em ordem os enredos dos peincipais heróis e vilões da DC Comics.
De acordo com tal redefinição da cronologia da Mulher Maravilha, Hipólita e o restante das amazonas seriam a reencarnação de mulheres que ao longo da história morreram como resultado do ódio e da incompreensão dos homens.
No caso, Hipólita foi a primeira mulher morta por um homem e a Princesa Diana era a reencarnação da filha não nascida dessa mulher.
comentários(0)comente



Mr.Sandman 31/01/2023

A origem da Princesa das Amazonas
Que gibi incrível! Se gosta de saber as histórias de origem dos heróis, esse quadrinho é indispensável. Me espantei com a riqueza de detalhes que desconhecia acerca da origem da Princesa amazona e o tanto que a sua origem é interessante. Mesclada de forma muito inteligente com a mitologia grega, a história de Diana nasce de conflitos divinos e milenares. É um quadrinho que apresenta muito bem suas tramas, seus personagens e seus propósitos, todos eles girando ao redor dessa poderosa e inspiradora Amazona. George Perez é um baita gênio. A arte é espetacular. Super recomendo.
comentários(0)comente



Paulo 22/12/2022

Em 1987, a DC começa um processo de modernização de seus personagens, tentando solidificar seus mitos e origens e atrais novos leitores. Crise nas Infinitas Terras serviu como uma maneira de criar uma tábula rasa onde os roteiristas e desenhistas poderiam começar tudo do zero. É mais ou menos a época em que comecei a ler gibis pela extinta editora Abril (lembrando que o material de super-heróis chegava com alguns anos de defasagem) e peguei algumas fases icônicas como o Superman do exílio e os Novos Titãs do Contrato de Judas. Foi nesse último que conheci o lendário George Perez e seu traço me fascinava porque tudo era cósmico e grandioso em sua pena. Os perigos pareciam ser de uma escala incompreensível para nós. Hoje começo a trazer para vocês a fase dele com a Mulher-Maravilha (porque sei que se pegar Novos Titãs agora vai ser uma resenha só de elogios e puxa-saquismo).

Esse primeiro volume nos traz a origem e o primeiro arco de histórias onde somos apresentados a todos os personagens que cercam Diana Prince além de seus poderes e habilidades. Criadas pelas deusas que queriam criar uma raça formada por mulheres guerreiras que pudessem desafiar os preconceitos estabelecidos, Artemis, Atena, Deméter, Afrodite e Hermes usam o útero de Gaia para enviar almas que estavam perdidas e restaurá-las no corpo de mulheres capazes de levar adiante os ideais dos deuses. Claro que isso desperta a ira de Ares que deseja ser o mais poderoso entre os deuses e começa a fazer planos para levar todo o Olimpo à inexistência. Depois de uma longa história de lutas e disputas, Hipólita se estabelece como a rainha de Themyscira e recebe a possibilidade de criar sua filha, Diana, usando o barro dos deuses com a graça deles. Nasce Diana, a princesa de Themyscira que terá um futuro brilhante ao mesmo tempo em que será terrível pois ela será a ponte que ligara o mundo dos deuses ao mundo dos homens. Mas, será ela forte o suficiente para conter a influência nefasta de Ares?

Quem tiver contato com Crise nas Infinitas Terras verá uma Mulher-Maravilha muito diferente da que conhecemos. Uma história bastante confusa que você não entende o que a faz ser quem é. Quando George Perez assume o título ele coloca a personagem mais próxima dos deuses do Olimpo, o que faz com que ela tenha um mito de origem mais palpável e compreensível. Quando o editorial da revista diz releitura e renovação, não está brincando. O que aparece aqui é uma personagem completamente nova, com seus poderes delineados adequadamente (antes ela tinha vários que não faziam sentido, inclusive telecinésia) e inimigos cujos objetivos se associavam aos problemas de sua época. Quando chegarmos ao final deste arco na sétima edição já conhecemos a personagem como um todo, suas motivações e desafios bem delimitados, possíveis próximos inimigos e aliados e a inexperiência da personagem em viver no mundo dos homens. Tudo isso permite aos roteiristas enormes possibilidades para ela.

Falar da arte do falecido George Perez é covardia. Ele desenha muito. Hoje estamos acostumados demais a uma arte mais digital e que proporciona aos artistas certos atalhos que eles não tinham antes. Estamos diante de um artista clássico, versado na pena, na tinta, na composição de quadros. Tudo feito manualmente, com storyboards, gastando horas de desenho e precisando produzir em uma escala quase industrial porque precisava atender a um mercado faminto por novidades. Perez se destaca em um momento em que apenas monstros ocupavam as grandes... pessoas como Walt Simonson, John Buscema, Barry Windsor-Smith, Jim Starlin. Não apenas isso como Perez era responsável pela arte E pelo roteiro em algumas edições (argumentista em outras). Ou seja, ele fazia um trabalho voltado para duas pessoas. Os detalhes nos quadros são absurdos como no Olimpo onde ele usa as linhas arredondadas e as colunas dóricas com clara inspiração nas artes clássicas, ou em como ele consegue detalhar um caça americano ou em como ele alterna o olhar do leitor para nos fazer acreditar que no mundo de Ares nossa concepção sobre eixos pode ser fragmentada. Tudo é muito detalhado. E ele usa tipos corporais diferentes como quando ele precisa desenhar Etta Candy, auxiliar do coronel Trevor que é um pouco mais gordinha do que as esbeltas amazonas. Ou seja, ele não fica preso a copiar modelos corporais, podendo demonstrar flexibilidade. Quando ele precisa entregar uma pessoa comum, ele o faz, mas quando ele precisa oferecer algo mais bizarro e monstruoso, isso fica claro em suas linhas.

Outro ponto que vale destacar na arte de Perez é em sua capacidade de utilização dos quadros. Estamos falando de alguém que trabalha em uma das duas grandes, e ele não tem medo de usar uma quadrinização menos convencional para detalhar sua história. Ele consegue usar uma estrutura de 6 a 9 quadros, mas é tão mais legal quando ele enlouquece e cria grandes estruturas com quadros interpolados. Ou até supermolduras com a ação se passando no interior dela e os quadros servindo como janelas literais para que possamos dirigir nosso olhar. Para mim, me agradam os momentos mais lisérgicos dos seus desenhos lá pelas edições 6 ou 7 quando o leitor já não sabe mais aonde é o eixo X ou Y. Ele usa uma estrutura clássica nas cenas de ação e senti que faltou um pouco de dinamismo nestas cenas até porque conheço o trabalho do Perez de Crise e dos Novos Titãs e sei que ele consegue entregar mais. Não sei se era porque se tratava de um arco de origem e ele se conteve mais. A cena de ação que mais me agradou aconteceu durante o confronto com Deimos em um tipo de outra dimensão onde ele e o irmão habitavam.

Precisamos lembrar também da colorista, Tatjana Wood. É ela quem faz as cenas explodirem em cores por toda a parte. Lembrando que as cores da personagem giram no amarelo, azul e vermelho e a colorista faz um bom uso dessas cores e das adjacentes. Em nenhum momento as cenas pareceram confusas e isso se deve bastante à habilidade da colorista. Em vários momentos consegui associar esse primeiro arco de histórias, no quesito colorização, ao primeiro arco de Superman com o do Último Filho de Krypton. São esquemas de cores muito parecidos principalmente ao representar o mundo real. No caso de Diana, a cidade de Boston; no caso do Clark, Smallville e depois Metropolis. Tatjana entende muito bem aonde o Perez deseja chegar e funciona como um complemento ao nanquim do artista. Ao mesmo tempo, ela dá a personalidade dela às cores.

A primeira edição deste arco é radicalmente diferente em tema das outras. Perez começa a abordar um tema que ele acaba não retomando mais depois aqui neste primeiro volume. Não sei se houve algum tipo de mandato editorial porque estava claro o direcionamento da história que depois pegou outro rumo. Vemos as deusas do Olimpo sendo motivo de piada e até de certa irritação por desejarem criar uma raça de guerreiras para combater Ares. Zeus faz troça alegando que mulheres jamais conseguiriam fazer frente a ameaças muito poderosas. Não é só Zeus, mas vários outros como Apolo que escolhe apenas ignorá-las. Perez tem um discurso bastante feminista pregando a igualdade de gênero e demonstrando a capacidade criativa e inovadora das mulheres. A ideia de usar Ares como antagonista talvez tenha a ver com a própria inclinação do homem de seguir o caminho da guerra. Ares seria então o representante máximo desse ideal bélico e conservador masculino. Ao mesmo tempo Zeus também é representado como um ser reprovável. Em um dado momento, Hera se ressente da criação das amazonas imaginando que seu marido logo iria traí-la com uma delas. Mas, posteriormente nessa primeira edição, Hera se aproxima das outras delas e confessa seus temores. A partir do segundo volume, esse tema acaba não voltando mais sendo substituído por uma trama ligada à guerra e armamentos nucleares.

É aí que precisamos nos focar no quando essa história foi conceitualizada. Era 1987 e estávamos ainda durante a Guerra Fria, com a União Soviética fazendo o outro pólo de um conflito sem guerras explícitas entre eles e os EUA, mas se utilizando de outras localidades para estabelecer sua hegemonia. Havia um forte temor do uso de armas nucleares que poderiam destruir o planeta várias vezes. Claro que em 87 ninguém mais enxergava a URSS como uma ameaça iminente, mas o medo ainda existia. E sempre existe o bélico em qualquer administração. Vamos pensar que ainda estamos sobre a égide dos republicanos no poder com Reagan e depois o Bush Sr em seguida. Perez usar essa narrativa é muito fruto de seu tempo e ele mostrar a banalidade da guerra. O que resta depois que você destruir o mundo quatro vezes? Absolutamente nada. Governar um deserto calcinado não é dominar de verdade. Diana está em um momento em que ela tenta entender o papel do homem no universo e Ares possui esse discurso de destruição extrema. O foco maior está na desconstrução do discurso da guerra e a protagonista ainda não tem o discurso mais solidificado de igualdade e liberdade que conhecemos. Ela tateia ainda por ter sido criada junto a sua mãe Hipólita e as demais amazonas e não conhecer tanto assim do mundo. Aos poucos ela vai percebendo o valor daqueles que a ajudam mesmo que ela não consiga se fazer entender por boa parte da história.

Esse é um ótimo começo para um belo épico, inspirado em uma corrente de histórias tipicamente clássicas. A protagonista é uma personagem ainda em construção que precisa se provar ao leitor para ganhar o seu espaço no panteão de heróis. A maneira como Perez consegue recriá-la é fascinante, além de posicioná-la em um mundo mais moderno. Sua releitura ajuda a tornar algumas de suas alterações como permanentes contribuindo para tornar tudo homogêneo. Sua história deixa pistas de para onde ele deseja seguir e veremos aonde isso vai nos levar. A arte é um desfrute para os olhos, algo que hoje é algo em extinção diante de tantos recursos digitais. Apenas apreciem esse clássico sem moderação.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
comentários(0)comente



Janderson Silva 20/04/2022

Quadrinhos como têm que ser .
Que delícia de leitura, e a arte do George Pérez é um deleite para os olhos!
Cheguei até aqui graças ao pessoal do Pipoca e Nanquim, sempre com excelentes dicas de leitura!
comentários(0)comente



Danilo546 23/01/2022

Já li outras versões da história da Mulher-Maravilha, mas realmente dá para perceber que essa é a melhor de todas. Bem mais completa, ela envolve diversos cenários, personagens e elementos mitológicos muito legais. Os desenhos dos quadrinhos são bem vivos e coloridos e a mensagem da heroína é muito bonita: a verdade é a paz acima de tudo. Gostei bastante e já vou emendar no próximo volume. Recomendo!
comentários(0)comente



Luana.Miranda 29/12/2021

Minha primeira HQ, acho q fui introduzida nesse mundo por amar a história da mulher maravilha, agora estou mais apaixonada ainda pelo aprofundamento que tive com a HQ, não dá p se prender no filme, tem muito mais gente, eu amei muito, tudo, eu amo a Mulher maravilhosa, q ódio??
comentários(0)comente



Maria Bia 28/12/2021

Princesa Amazona
George Pérez foi de uma sensibilidade ímpar. No início da obra ele tem uma conversa bem franca com o leitor sobre as suas intenções com o projeto e eu gostei bastante disso.
Amei o prólogo e a conexão que se fez com a Hipólita e Diana.
Me doeu demais, demais mesmo, ver a dor que as amazonas carregavam do último contato com o patriarcado. Amei ver mais sobre a Grécia e sobre os Deuses.
Amei o Trevor não ser um par romântico pra Diana (ao menos não nesse volume). Mas acho que eu o que eu mais amei foi o epílogo e o gancho pro volume 2. Ansiosa.
comentários(0)comente



Bela 10/10/2021

Super legal!
No começo foi um pouco difícil me acostumar com os traços, mas eu amei essa versão de história introdutória a princesa queridinha, mesmo! O final do conflito me deixou um pouco a desejar, mas as últimas páginas deram aberturas para novas intrigas, então me contento fiquei curiosa.
comentários(0)comente



Guilherme.Monteiro 22/08/2021

Uma excelente história de origem que é tida até hoje como a principal da guerreira amazona. E todo envolvimento da mitologia grega é muito bem explorado, que vai se formando junto com a concepção das amazonas e de sua principal herdeira, e é uma jornada fantástica de acompanhar, ainda mais pelas artes e narrativas grandiosas de George Pérez.
comentários(0)comente



Matheus 25/05/2021

A origem das amazonas e da Mulher Maravilha
Em 1987, com a publicação da Crise das Infinitas Terras, a DC Comics tentou fazer um reboot do seu universo. Após isso, cabia então reapresentar a Mulher Maravilha e sua origem nessa nova fase da editora.

Greg Potter trouxe a proposta de aproximar a heroína de elementos da mitologia grega e, quando George Perez assumiu o projeto, a editora deu o aval para o que seria uma das mais importantes fases da princesa Diana.

Primeiramente, a história é incrível. A ideia de interligar os elementos das histórias anteriores da Mulher Maravilha com mitologia grega traz uma dimensão nova para a origem das amazonas.

A primeira história deste encadernado faz um ótimo trabalho de contextualizar a criação das amazonas em meio aos acontecimentos do Olimpo, apresentar a Mulher Maravilha dando profundidade para as personagens e, ao mesmo tempo, desenrolar a trama de uma ameaça iminente.

Diana é incumbida de uma tarefa que é impossível até mesmo para o panteão dos deuses gregos e parte para o mundo dos homens para cumprir sua missão.

Chegando em Boston, a heroína se depara com um mundo totalmente novo. É uma mistura de espanto e de admiração. Diana mostra um certo ar de ingenuidade, mas não deixa dúvidas do quanto é resoluta e forte.

Sua bondade é a chave para vencer preconceitos e ela faz novos amigos que a auxiliam em sua jornada.

O desfecho da trama neste primeiro volume me agradou muito, e já fico ansioso para iniciar a leitura do próximo.

De maneira geral, mesmo sendo meu primeiro contato com quadrinhos da Mulher Maravilha, pude perceber a importância e a qualidade dessa obra.
comentários(0)comente



Júlia Beatriz 25/12/2020

Adorei saber a verdadeira origem da mulher maravilha, o HQ é muito bom, quero ler o segundo.
comentários(0)comente



Wallace.Selles 19/10/2020

Origem definitiva da Princesa Amazona
George Pérez não só desenha, como escreve o começo da saga de Diana, com a conclusão em 4 volumes aqui começa a o que vem a ser a origem definitiva da Princesa, com arcos tão descontraídos e mensagens atuais, que quando você percebe acaba o quadrinho, super recomendado para amantes de gigantes da indústria, isso mostra como alguns quadrinista são atemporais.
comentários(0)comente



29 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR