Moby Dick

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Resenhas - Moby Dick


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Evy 25/04/2024

Impressionante!
Minha paixão pela história de Moby Dick começou quando li uma adaptação na época da escola. Desde então, sempre quis mergulhar na obra original, e finalmente consegui em 2022. Fiquei completamente encantada com a narrativa do livro. Mesmo com todas as descrições detalhadas, a história é incrivelmente envolvente e encantadora e é obvio que sou #TeamMobyDick desde sempre.

Recentemente, decidi explorar ainda mais esse universo ao ler a graphic novel de Chaboutè, minha primeira experiência com o trabalho desse quadrinista. Fiquei completamente apaixonada e impressionada com seus traços que conseguiram dar vida à história. Enquanto folheava as páginas, quase podia ouvir o som do mar, sentir as emoções dos personagens e até mesmo ouvir Moby Dick esguichando. A combinação perfeita entre ilustração e enredo deu uma nova dimensão a uma história que já considerava perfeita.

A história de obsessão e vingança, da loucura humana e das divisões entre civilização e selvageria é tão fascinante quanto sempre imaginei. É incrível como cada adaptação de Moby Dick, seja literária ou visual, consegue capturar diferentes aspectos da obra original e reinterpretá-los de maneira única.

A narrativa de Herman Melville é tão rica e complexa que permite essa multiplicidade de abordagens. e ver como Chaboutè conseguiu transmitir a essência e a intensidade dessa história através de suas ilustrações tão poderosas foi realmente maravilhoso. Cada traço e sombra carregam consigo toda a profundidade emocional e temática do livro original.

Super recomendo a leitura!
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Rafael 11/03/2024

Que arte absurda
Esse clássico da Moby Dick segue a linha que mostra desde o início seu provável desfecho.
Você acaba torcendo para baleia.
A fascinação do capitão por seu "prêmio" de fato vai causando tudo, em certos momentos tudo teria sido resolvido com um motim. Mas o medo e outros sentimentos sempre impediam os marinheiros. No fim, você fica com um gostinho de podia ter mais uma ceninha.
Sobre as artes, não tem o que discutir, são ótimas e extremamente detalhista do seu jeito. O fato do quadrinho correr o tempo inteiro em preto e branco, liga totalmente ao clima da narrativa. Foi uma leitura legal.
Animal Noturno 11/03/2024minha estante
Todas as coisas do Chabouté são excelentes...




Jackson240784 24/02/2024

A história do obcecado capitão Ahab em busca do cachalote branco. A emocionante caçada à maior das criaturas do mar, ao lado do narrador Ismael, do misterioso aborígene Queequeg e de uma tripulação que oferece o próprio sangue para seu capitão em troca da promessa de glória e ouro, sem saber que, na verdade, o que os aguarda é a desgraça e o infortúnio. Incrível como o desenho de Chaboute faz transferir todo o impacto dessa obra.
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_Jorgeft 23/01/2024

Um obra-prima adaptada a maestria...
Sensacional, Moby Dick de Chabouté é sensacional do início ao fim. Consegue adaptar de forma incrível o livro de Melville e em seu traço a história ganha algo a mais... Incrível!!
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Jessica Leite 14/01/2024

Moby-Dicy
Moby Dick conta a história da obsessiva busca do capitão Ahab, do navio baleeiro Pequod, por vingança contra Moby Dick, a gigante baleia branca que arrancou sua perna em uma viagem anterior. O narrador é Ismael, um marinheiro que se junta à tripulação do Pequod e testemunha a loucura de Ahab. O livro é cheio de descrições detalhadas e realistas da caça às baleias, da extração do óleo de baleia e da vida a bordo do navio, além de explorar temas como classe e status social, bem e mal, e a sobre aspectos da fé dos pescadores.

Moby Dick foi publicado em Londres em outubro de 1851 como The Whale e um mês depois em Nova York como Moby-Dick; or, The Whale. É dedicado a Nathaniel Hawthorne, um amigo e influência de Melville. O livro recebeu críticas mistas, foi um fracasso comercial e ficou fora de catálogo na época da morte do autor, em 1891. Sua reputação como um Grande Romance Americano foi estabelecida apenas no século 20, depois do centenário de nascimento do autor.

O quadrinista Chabouté foi brilhante neste trabalho, conseguindo reunir a essência da obra original em seus traços característicos. Adorarei ler o romance original do autor num outro momento.
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Marc 29/10/2023

Um livro que gera incontáveis interpretações e que segue sendo um tipo de mistério (muito, a meu ver, porque não se quer olhar o aspecto religioso óbvio), curiosamente é muito adaptado para os quadrinhos. Seria de se imaginar que por não haver acordo sobre as interpretações a respeito do livro, poucos se arriscariam a adaptar para hqs; mas é o contrário. E eu gostei bastante dessa adaptação. Passei vários dias lembrando da história depois que li, porque a referência visual que Chabouté oferece ajuda muito a entender certos pontos da história.

Evidentemente, aqui temos mais uma interpretação sobre o livro, uma aposta de que se trata de descrever a obsessão e loucura que um líder pode sofrer e conduzir até à tragédia. Ahab ignora avisos, pedidos desesperados da tripulação, ignora até mesmo o pedido de um pai agoniado com a perda do filho. Ele enxerga apenas sua missão, a vingança contra a baleia.

Essa é uma visão muito válida sobre o livro. É bastante útil, também, porque nos ajuda a pensar como líderes, estejam onde estiverem, podem conduzir a tudo e todos para o fim óbvio, basta que se sintam desafiados ou nutram algum tipo de mágoa com o passado e queiram provar ser capazes de derrotar o inimigo — ou se vingar. Quanto mais apresenta um aspecto frágil, mais Ahab completa sua figura com uma espécie de aura que faz com que seus comandados o sigam cegamente. Trata-se do carisma, que não é apenas a capacidade de “ser legal”, como está popularmente associado ao termo. Um líder carismático pode ser amedrontador, aterrorizante, até — mas consegue direcionar seus comandados exatamente para onde quer, sem ter que usar a força, eles o obedecem sem saber muito bem os motivos. Saíram livros sobre Hitler que apelavam para esse tipo de explicação para justificar as razões que faziam militares capacitados não questionarem suas ordens absurdas. Até me lembro que durante o governo de certo presidente, era comum jornalistas usarem o mesmo tipo de explicação, mas dessa vez com o significado deturpado — esse que mencionei acima — para justificar sua tremenda popularidade. E, ironia das ironias, essa figura também foi mutilada e apresenta um aspecto frágil, que supostamente compensa com o tal carisma...

O que importa é que Melville enxergou, ainda em meados do século XIX, fenômenos que só ocorreriam cerca de um século depois, como o domínio de líderes totalitários baseados em um tipo de autoridade que não existia até então (o carisma) e conduziriam seus países à tragédia. Personalidades que tomam para si a idéia de poder absoluto, de uma força tão grande e misteriosa que seria capaz de modificar todo o planeta. Sonhos de grandeza, de tamanho poder que chegam a dizer que não morrerão ou que só morrerão com uma certa idade (como, sei lá, chegar ao ponto de dizer que só vai morrer aos 120 anos...), enfim, sujeitos que se vêem como forças sobrenaturais de tanto poder que desejam e conseguem acumular. Não são poucas as vezes que Ahab demonstra se ver dessa maneira. Mas é a partir desse ponto que eu vejo que a interpretação de Chabouté sobre o livro fica incompleta. Falta a compreensão daquilo que Dostoievski analisou a vida toda, que era a modificação da sociedade a ponto de deixar a explicação religiosa de lado e se tornar exclusivamente materialista. Penso que Melville antecipou em alguns anos esse entendimento que caracteriza nossa modernidade, ou seja, da exclusão de Deus do mundo (em termos filosóficos, a morte de Deus) para que tudo seja reduzido a um tipo de explicação materialista, que não suporta outra dimensão da realidade. Apenas assim homens se tornam capazes de sonhar com tanto poder que nada no mundo seja capaz de detê-los, nem mesmo as forças mais poderosas criadas pela natureza — nem mesmo as forças da história, para falar em termos que boa parte desses tiranos conhecem bem.

Esse ponto, que arremata as causas da psicologia de Ahab, não está presente nessa hq. Ele reconhece muito bem que se trata de um tirano, de um líder que domina não pela força, mas pelo carisma, e que esse líder tem um desejo de grandeza tão absurdo que sonha em dominar o mundo, absolutamente tudo que seus olhos sejam capazes de alcançar. É o homem buscando sentar no trono de Deus, substituí-lo. Mas esse aspecto, que seria fundamental para compreender Ahab, não aparece quase nunca nas interpretações sobre o livro.

Me parece que sem essa dimensão a história fica incompreendida. Há muitos acertos, mas eles são fáceis, porque Ahab aparece pintado em cores muito fortes no livro de Melville. Ele quase é caricaturado em alguns momentos, exatamente como os tiranos reais costumam ser: ridículos e orgulhosos. No mais, senti falta da descrição do cotidiano do navio, que é propositalmente monótona, com a intenção de mostrar o mais exatamente possível a vida do marinheiro daquele tempo. E, como não poderia deixar de ser, apontar o desprezo de Ahab pela atividade, pois só lhe interessava matar Moby Dick.
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Vivi 14/08/2023

Quem leu sabe o quanto é enorme o maravilhoso clássico Moby Dick . E o que Chabouté aqui foi magistral! Não foi nada copiado e sim por toda a sua ótica. Achei sinceramente que ele poderia se perder. E as aventuras de Ismael ficaram mais incríveis ainda. Perfeito!!!!!!

?Moby Dick é um verdadeiro triunfo do premiado artista francês Christophe Chabouté, aclamada como a mais impressionante adaptação desse clássico da literatura para os quadrinhos. A epopeia do obcecado capitão Ahab em busca do cachalote branco é recontada de forma magistral pelas mãos de um mestre, que optou por conservar o texto original de Herman Melville, transformando-o numa primorosa narrativa gráfica. Prepare-se para a emocionante caçada à maior das criaturas do mar, ao lado do narrador Ismael, do misterioso aborígene Queequeg e de uma tripulação que oferece o próprio sangue para seu capitão em troca da promessa de glória e ouro, sem saber que, na verdade, o que os aguarda é a desgraça e o infortúnio!
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Gabrielli 13/08/2023

Incrível!
Adorei a adaptação da história e o traço do artista captou a aura sombria do texto de uma forma incrível. Gostei bastante!
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JoAo1270 06/08/2023

Muito bom
A vingança nunca é plena, mata alma e envenena.

Achei muito bom, inclusive com uma arte super linda. O único problema é o rápido avanço na história, quando você notar, já vai estar no final.
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Letícia 13/06/2023

Gostei muito
Achei bem interessante a forma como aborda a história, a ilustrações de Chabouté são muito marcantes. Só senti que deixou a desejar no aprofundamento dos personagens. O foco ficou bem intenso na vingança do Capitão e os demais personagens ficaram mais como "figurantes".
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jordanpessanha1 08/06/2023

Tragédia para aqueles que a buscam
Esse é o meu primeiro contato com uma adaptação de Moby Dick e nossa, achei incrível!

Chabouté é um quadrinista formidável, que demonstra seu total domínio sobre seu ofício com sua belíssima arte em preto e branco.

A narrativa gráfica é outro ponto a ser elogiado, tendo muitos momentos cinematográficos, que são ainda mais valorizados pelo preto e branco, trazendo ainda mais drama para a história.

Eu já imaginava o final indo pelo caminho que foi, e adorei a forma dramática como tudo aconteceu, fechou bem demais a história.

Esse foi o meu primeiro contato com uma HQ do Chabouté e estou completamente encantado com a qualidade desse artista. Já estou ansioso para contemplar mais uma obra desse gênio.
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Carol749 13/05/2023

Um quadrinho digno de uma obra tão grandiosa, a edição apresenta um papel de alta qualidade que ajuda muito na leitura, e chabouté nos trás uma interpretação sensível da história, com uma adaptação que funcionou muito bem para a mídia do quadrinho em momentos em que os balões de fala transmitem a intenção do personagem, mas em muitos pontos também o autor do quadrinho se permite ser mais contemplativo com imagens grandiosas e detalhadas com muito cuidado.
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gi 02/05/2023

Moby Dick em quadrinhos
O trabalho do Chaubote nesse quadrinho é absolutamente perfeito, ele conseguiu pegar os pontos principais da história e fazer um resumo perfeito e quase completo sobre a história de Melville, e sem as digressões de páginas e páginas, achei legal que ele pega várias frases realmente impactantes e não as muda, a história tem seu início, meio e conclusão certinhos e bem ilustrados, os traços maravilhosos mostram de perto a loucura e obsessão de Ahab. Incrível!! Realmente vale a pena pra quem não tem ainda a paciência de enfrentar as 600 páginas hahshhahahahh
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Myka 25/03/2023

Moby Dicky
É uma obra muito interessante, mas fica aquele sentimento que faltou algo. As ilustrações são belíssimas!
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