Café com literatura 14/07/2019
Witches volume I
O mangá conta a história de bruxas em diferentes partes do mundo.
A primeira história FUSO I, trata-se da história de SHIRAL, uma profetiza que mora numa tribo nômade. O cargo profetiza era transmitido através das gerações familiares.
SHIRAL soube da professora através do sonho e de um tapete, pois de acordo com as crenças do povoado, um tapete traz mensagens místicas, assim a garota teria que fazer uma viagem até a capital para ir atrás do próprio destino, a fim de descobrir algo sobre seu futuro.
Dessa maneira, sem ter nenhum poder místico e sem experiência na cidade, a garota passa por muitos apuros. Será que ela consegue voltar para casa?
A segunda história FUSO II, encontramos Nicola, uma bruxa já adulta que se tornou má, porque foi rejeitada por conta de questões religiosas, por um rapaz por quem ela era apaixonada.
Nicola, com muita raiva e ódio, resolve destruir um bazar importante na cidade, como forma de vingança. Porém, antes da vingança ela se encontra com outra bruxa que afirma que Nicola tinha potencial para ser uma grande bruxa.
Dessa forma, ela estuda as diversas formas mágicas e se torna uma poderosa bruxa, e destrói o bazar através dos meios econômicos e desperta um exército de demônios (aqui entra o elemento fantástico). E assim, a cidade sucumbe.
A terceira história KUAPURU, se passa na Amazônia, tem-se uma bruxa em busca de uma vingança coletiva, em virtude da destruição de sua tribo, pois o Xamã, chama-se KUMARI que possui os poderes da floresta.
Assim, uma xamã treinada não usa os poderes para o bem, mas para o mal, e a vingança coletiva se dá por conta da destruição da natureza pelos homens.
Achei o livro de difícil interpretação por conter uma série de lendas folclóricas e místicas trazidas das mais diferentes culturas de diferentes partes do mundo.
Apesar do livro não ter muito aquela visão de bruxa que todos estão acostumados (bruxa má, velha e vingativa), há a visão das bruxas do bem, aquelas que buscam pela paz e harmonia na natureza.